Sete anos se passaram após o terremoto e tsunami de Tohoku, conhecido também como Higashi Nihon Daishinsai.
O Japão foi atingido por um terremoto de magnitude 9 às 14h46 do dia 11 de março de 2011, o maior já registrado na história da nação e um dos cinco mais fortes do mundo.
O epicentro foi localizado a cerca de 70 km a leste de Tohoku, na província de Miyagi, nordeste do Japão. O tremor sacudiu construções nessa área do país.
A energia liberada pelo terremoto produziu um enorme tsunami. Uma hora após o terremoto, casas e campos em cidades localizadas na costa marítima foram destruídos por massivas e sucessivas ondas.
O tsunami foi a causa da maioria das mortes que resultaram do desastre. Cidades inteiras foram destruídas.
Um desastre nuclear também ocorreu por causa do tsunami, quando a usina Fukushima Daiichi foi inundada por ondas, causando uma falha no sistema de refrigeração, seguido de um colapso do reator nuclear e a liberação de materiais radioativos.
7 anos após o desastre 73 mil pessoas continuam evacuadas
Um total de 73.349 pessoas continuam evacuadas desde 13 de fevereiro, quase sete anos após os desastres de 2011, de acordo com a Agência de Reconstrução, divulgou o Jiji Press no sábado (10).
Devido aos persistentes efeitos do acidente nuclear na danificada Fukushima Daiichi, de propriedade da TEPCO- Tokyo Electric Power Company, 34 mil pessoas que moravam na província continuam vivendo fora dela.
Embora alertas de evacuação tenham sido retirados para grande parte das áreas de Fukushima, muitos residentes continuam cautelosos em voltar para casa.
Desde a sexta-feira (9), o número total de mortes do terremoto e tsunami de 11 de março era de 15.895 em 12 províncias, com 2.539 desaparecidos, de acordo com a Agência Nacional de Polícia.
O número de mortes excedeu os 22 mil incluindo o daquelas pessoas que morreram por causas relacionadas, como deterioração dos ferimentos sofridos nos desastres.
O número de habitações temporárias ocupadas diminuiu do nível de pico de cerca de 124 mil unidades para 19 mil, segundo a Agência de Reconstrução.
Fonte: International Business Time, Jiji Imagens: Portal Mie/arquivo