Sergei Lavrov, ministro das relações exteriores da Rússia (NHK/reprodução)
O Ministério de Relações Exteriores da Rússia ordenou que 60 diplomatas americanos deixassem o país. Essa foi sua retaliação pela expulsão realizada por Washington de um número similar de diplomatas russos, em conexão com o suspeito envenenamento de um ex-espião russo e sua filha. O governo dos EUA também planeja fechar o consulado na cidade de Seattle.
O ex-espião russo Sergei Skirpal e sua filha foram encontrados inconscientes em Salisbury, sul do Reino Unido, no início deste mês.
A declaração do ministério emitida na quinta-feira (29) disse que convocou o embaixador dos EUA na Rússia, Jon Huntsman, e declarou a expulsão de 58 diplomatas em Moscou e de dois oficiais no consulado-geral em Ecaterimburgo.
A declaração exige que os diplomatas deixem o país até 5 de abril.
Ela também exige o fechamento e desocupação do prédio administrativo concedido ao consulado-geral dos EUA em São Petesburgo até o final de março.
O ministro de relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na quinta-feira que seu país tomará medidas similares contra outras nações que exigirem a saída de diplomatas russos.
Mais de 150 diplomatas russos foram expulsos de cerca de 20 nações, incluindo França, Alemanha, Polônia, Canadá, Lituânia e República Tcheca, assim como da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte).
Fonte e imagem: NHK
