Dove pede desculpas por campanha que muitos chamaram de racista

A Dove disse que “perdeu a marca” após ser acusada de racismo em campanha de loção corporal que mostra mulher negra se transformando em branca.

A campanha já foi retirada do ar, mas há capturas de tela circulando amplamente online (Facebook/ @Naytemua)

A Dove está sendo criticada por um anúncio publicitário nos Estados Unidos de uma loção corporal que mostra uma mulher negra tirando sua camiseta para revelar uma mulher branca, com muitos usuários da mídia social chamando a propaganda de racista.

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A empresa removeu a postagem de sua página do Facebook e postou comentários na mídia social no sábado (7) dizendo que “perdeu a marca em representar as mulheres de cor.”

Em uma declaração enviada por e-mail no domingo (8), a Dove disse que a campanha, um vídeo clip de 3 segundos “não representou a diversidade da real beleza que a é algo que a Dove é apaixonada, e é núcleo para nossas crenças, e nunca deveria ter acontecido. Pedimos desculpas profundamente e sinceramente pela ofensa que isso causou.”


A campanha era um gif que mostrava uma mulher negra tirando sua camiseta marrom para revelar uma mulher branca, que então tira sua camiseta de uma cor mais clara, revelando uma mulher de cor em uma camiseta um pouco mais escura.

Enquanto a postagem foi retirada, há capturas de tela da campanha circulando amplamente online. Uma é um grupo de quatro imagens da publicidade que mostra somente a mulher negra se transformando na mulher branca.

Essa não é a primeira vez que a Dove foi criticada por ser insensível racialmente em uma propaganda. Uma de 2011 que mostrou duas mulheres negras e uma branca de pé em frente a sinais de “antes” e “depois” também foi criticada.

Dove, propriedade da empresa Unilever, tem há muito tempo uma campanha de propaganda que destaca a diversidade das mulheres.

Fonte: Mainichi, AP
 Imagem: Facebook (@Naytemua)/Reprodução 

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Eliminar o kafunsho é uma das promessas da rival eleitoral de Shinzo Abe

Publicado em 9 de outubro de 2017, em Sociedade

Yuriko Koike, rival eleitoral de Shinzo Abe, se compromete a eliminar um dos maiores males do Japão, o kafunsho.

A governadora de Tóquio Yuriko Koike, líder do novo Partido da Esperança, anuncia a plataforma do grupo no dia 6 de outubro (Nikkei)

Milhões de pessoas no Japão desenvolvem sintomas como coriza e olhos lacrimejantes toda primavera. Então, uma promessa feita pela governadora de Tóquio Yuriko Koike, cujo partido quer destronar o primeiro-ministro Shinzo Abe, em relação ao pólen pode ser de interesse das pessoas que sofrem com o kafunsho (polinose).

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Expondo seu manifesto no dia 6 de outubro, o recém-formado Partido da Esperança (Kibo no To em japonês ou Party of Hope em inglês) de Koike revelou uma lista de “12 zeros” que se compromete a eliminar, dentre outras coisas, o fumo passivo, energia nuclear, listas de espera em creches e a alergia ao pólen.

O Partido da Esperança, que vai enfrentar o Partido Liberal Democrático de Abe em 22 de outubro, também anunciou várias iniciativas econômicas chamadas de “Yurinomics”, uma resposta à campanha “Abenomics” de Abe.

A alergia ao pólen é uma séria inimiga para muitas pessoas no Japão

Durante a temporada de pólen, na primavera e também no outono, farmácias e lojas de departamento oferecem uma infinidade de produtos para combater o kafunsho, como máscaras e óculos específicos. Segundo estimativa, um quarto das pessoas no Japão sofre com a alergia.

O principal culpado pelo kafunsho no Japão é o pólen eliminado pelo cedro sugi e o cipreste hinoki. O sugi é a árvore nacional do país, enquanto as árvores hinoki são tipicamente usadas para construir estruturas de santuários.

O problema do pólen no Japão é de sua própria fabricação. Como parte do esforço pós-guerra visando reconstruir sua economia, o país plantou milhões de ciprestes por causa de sua madeira para substituir as faixas de florestas que foram destruídas durante a Segunda Guerra Mundial.

Como a importação de madeira barata começou a invadir a nação, as árvores nacionais foram ignoradas, aumentando massivamente os níveis de pólen no país. As alergias ao pólen no Japão começaram a se tornar mais comuns em 1960.

Em resposta, pesquisadores de florestas japonesas vêm tentando desenvolver árvores livres de pólen, com pouco sucesso.

Essa não é a primeira vez que um político se compromete a livrar o Japão do pólen

Koike não é a primeira que se compromete em livrar o Japão do pólen. O ex-governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, fez uma promessa similar em 2005.

Ele propôs a eliminação de 1,8 milhão de árvores em 10 anos de florestas ao oeste de Tóquio, mas o projeto sofreu atraso. Em uma estimativa, somente 1,6% das árvores na área foram substituídas por variedades com menos pólen.

Fonte: Quartz
Imagem: Nikkei, Bank image

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