Pessoas que têm relações sexuais desprotegidas com diferentes parceiros (as) devem realizar o teste de sífilis, alerta o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID), visto que o número de casos da doença sexualmente transmissível em todo o país está em seu maior nível desde 1974.
O número de pessoas infectadas foi de 4.518 em 2016, de acordo com informações preliminares divulgadas em 13 de janeiro. Registros mostram que 875 pessoas foram infectadas com a doença em 2012.
A sífilis se propaga através de relação sexual sem proteção e causa úlceras e erupções cutâneas nos genitais, lábios e outras partes. Se deixada sem tratamento, a doença pode se espalhar pelo corpo todo.
Cerca de 70% dos pacientes em 2016 eram homens, com uma taxa de infecção similar em todos os grupos etários. No entanto, mais de 50% das mulheres infectadas tinham em média 20 anos de idade, mostrando que a infecção está se tornando mais generalizada na faixa etária mais jovem.
Especialistas acreditam que a doença, um problema principalmente urbano, está se espalhando tanto entre os homossexuais quanto os heterossexuais.
Mais de 100.000 pessoas foram infectadas anualmente no período inicial do pós-guerra, mas o aumento da disponibilidade de medicamentos para tratar a doença reduziram o número de forma massiva. Durante 20 anos até 2012, o registro foi de menos de 1.000 pacientes por ano.
A sífilis é principalmente perigosa para as gestantes, visto que pode causar o aborto. A doença também pode ser transmitida para o feto, fazendo com que o bebê nasça com algum tipo de doença ou deficiência, cita o NIID.
Fonte: Asahi Imagem: Bank Image