Os refugiados sírios serão estudantes estrangeiros e suas respectivas famílias. Os estudantes poderão trazer seus filhos e esposa, e o subsídio de subsistência será pago para todos. Aparentemente, após o período de estudos, os refugiados não serão obrigados a voltar para seus países de origem e poderão optar pelo assentamento no Japão.
Esta não é a primeira vez que o Japão realiza medidas de aceitação de refugiados de países específicos. Entre a segunda metade de 1970 e 2005, mais de 10 mil indonésios foram aceitos no território japonês e um total de 123 refugiados do Myanmar estão visitando o Japão desde 2010.
O governo vai tirar vantagem do sistema de cooperação técnica da JICA, Agência de Cooperação Internacional do Japão, e aceitará 20 estudantes estrangeiros por ano. O objetivo da medida é permitir a oportunidade de estudo para refugiados sírios que fugiram para a Jordânia e Líbano. Baseando-se na estrutura familiar das famílias sírias, a JICA fez o cálculo de ensaio de aceitar aproximadamente 300 pessoas em 5 anos. A previsão é de que os primeiros 20 estudantes e suas famílias venham ao Japão no verão deste ano.
Em maio do ano passado, o governo do Japão afirmou que utilizará o programa de estudo para estrangeiros patrocinado pelo governo do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT, sigla em ingês) e pela JICA para aceitar 150 refugiados sírios durante 5 anos.
Na reunião da cúpula do G7, como um dos países-membros, o Japão mostrou que visa tomar uma postura positiva em relação ao problema dos refugiados, e vem prosseguindo com o recrutamento de estudantes estrangeiros e seleção dos locais de estudos.
Fonte: Asahi News