Guarda-chuvas esquecidos pelos seus donos se acumulam nos locais de armazenamento do Departamento de Polícia Metropolitano no distrito de Bunkyo, Tóquio (Reprodução/Yomiuri)
Em Tóquio, cerca de 3.300 guarda-chuvas esquecidos (perdidos) são recolhidos por dia de chuva, mas são poucas as pessoas que retornam em busca desses itens.
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Embora a polícia tenha introduzido um sistema na Internet o qual permite as pessoas procurarem por itens perdidos, a porcentagem de reclamações não aumentou e as instalações de armazenamento da polícia estão se aproximando da capacidade total.
Para reduzir custos, a Agência Nacional da Polícia (ANP) está considerando deixar os departamentos da polícia que não têm espaço se livrarem de guarda-chuvas perdidos e outros itens dentro de 2 semanas após processá-los.
Locais de armazenamento estão cheios
Cerca de 100.000 guarda-chuvas recolhidos por operadoras ferroviárias em Tóquio enchem estantes de cerca de 1.200 metros quadrados de um espaço de armazenamento no porão de uma área do Centro de Achados e Perdidos do Departamento de Polícia no distrito de Bunkyo, Tóquio.
Apesar do trabalho para expandir o espaço estar sendo realizado desde o ano passado, não é suficiente para acompanhar o fluxo de guarda-chuvas que continuam a inundar o centro.
A Lei de Propriedade Perdida estipula que itens perdidos reportados a autoridades devem ser mantidos por 3 meses, em princípio. Mas uma revisão de 2007 permite à polícia que descarte itens baratos, como guarda-chuvas, após 2 semanas.
Contudo, funcionários da polícia continuam a armazenar itens baratos por 3 meses, em parte porque eles ficam receosos em receber reclamações dos proprietários. “Mesmo que os itens não sejam caros, é possível que eles sejam presentes ou tenham um valor sentimental, o que dificulta eliminá-los após tal curto período de tempo”, disse o chefe do Centro de Achados e Perdidos do departamento da polícia.
Os guarda-chuvas esquecidos, cujos donos não vêm procurá-los dentro do período de tempo alocado, são devolvidos às empresas ferroviárias ou outras organizações que os trazem para o centro da polícia. E, por fim, são descartados ou vendidos como itens recicláveis.
Fonte e imagem: Yomiuri