O governo vai acelerar o trabalho para fortalecer sua habilidade de interceptar mísseis, em vista do progresso no desenvolvimento de mísseis balísticos da Coreia do Norte cujos lançamentos não podem ser detectados facilmente, informaram fontes na terça-feira (14).
Especificamente, um painel do Ministério da Defesa liderado por Kenji Wakamiya, um ministro do estado, estudará a performance e custos do avançado sistema de Defesa Aérea do Terminal de Alta Altitude e do Aegis Ashore, um componente com base terrestre do sistema de Defesa de Míssil Balístico Aegis, segundo fontes.
O governo visa esboçar medidas específicas que serão incluídas no próximo programa de defesa a médio termo para os anos fiscais de 2019 a 2023.
A Coreia do Norte está “aprimorando suas capacidades nucleares e de mísseis a uma velocidade consideravelmente rápida”, disse o primeiro-ministro Shinzo Abe em uma reunião do orçamento da Câmara dos Deputados na terça-feira. “Devemos trabalhar diariamente para acompanhar o ritmo,” salientou Abe.
Em uma conferência de imprensa realizada no mesmo dia, a ministra da defesa Tomomi Inada apontou a possibilidade de que combustível sólido tenha sido usado para um míssil balístico norte-coreano lançado no domingo (12).
Em relação aos mísseis com combustível líquido, os mísseis com combustível sólido podem ser lançados de forma mais rápida, dificultando para que outros países respondam imediatamente.
Pyongyang também vem testando um míssil de difícil detecção que foi disparado de um lançador móvel e um submarino.
Fonte: Nikkei Imagem: Bank Image