Segundo o Departamento de Polícia, no ano passado, os casos de menores de idade que sofreram abusos sexuais começados em relações nas redes sociais atingiram o maior número desde a criação desta estatística em 2008. Ao total foram 1.736 vítimas, aumento de 84 pessoas em relação ao ano retrasado.
O crime com maior incidência foi o de “violação das leis de proteção à crianças e adolescentes” (662 casos), que proíbe relações sexuais e outros com menores de idade. Em seguida, vieram os crimes de pornografia infantil (563 casos) e prostituição infantil (425 casos).
O relatório da polícia também separou os casos por idade. Segundo o relatório, uma grande parte das vítimas tinham 16 anos (450 casos) e 17 anos (420 casos). Fora isso, a polícia registrou 71 casos que envolvem crianças com menos de 12 anos de idade.
Em relação às redes sociais, o Twitter foi o mais utilizado pelos pedófilos: 446 casos começaram na rede social. Em seguida, a rede Gyaruru, site de relacionamentos, e o LINE foram os mais utilizados. Ao total, foram 136 e 124 casos, respectivamente.
O Departamento de Polícia pediu para que as empresas de gestão dessas redes sociais se esforcem para impedir o aumento das vítimas e compartilhem informações e contra-medidas com outras empresas.
Fonte: NHK News