A cidade de Fukuoka, no sudoeste do Japão, emitiu na segunda-feira (8) uma previsão de que o tóxico poluente atmosférico PM2.5 poderia exceder os padrões ambientais nacionais.
A cidade pediu aos cidadãos que sofrem com problemas respiratórios, do coração e doenças alérgicas que usem máscaras ao sair de casa.
A densidade média diária do poluente atmosférico nocivo, medindo cerca de 2.5 mícrons em diâmetro, poderá exceder 35 microgramas por 1 metro cúbico, segundo o governo municipal.
Enquanto isso, a poeira amarela, que é carregada nos ventos que vêm da China, foi observada em uma ampla área do Japão, do oeste ao norte, entre o domingo e a segunda-feira, com a Agência Meteorológica do Japão (JMA) fazendo um alerta sobre um possível impacto no sistema de transporte devido à baixa visibilidade.
De acordo com a JMA, o indicador que mostra a visibilidade horizontal caiu para 8km nas cidades de Kumamoto (província homônima) e Hakodate (Hokkaido).
Se o indicador for inferior a 10km, o cenário fica embaçado, e partículas de areia podem ser vistas em carros e nas roupas quando cai para menos de 5km. Com o indicador inferior a 2km, pousos e decolagens de aeronaves podem ser afetados.
O poluente PM 2.5
O PM 2.5 (Particulate Matter) são finas partículas inaláveis com diâmetros de 2.5 mícrons ou menores, que podem ter formatos diferentes e formadas por centenas de substâncias químicas.
Algumas são emitidas diretamente de uma fonte, como locais de construção, ruas não pavimentadas, campos, chaminés ou incêndios. A maioria das partículas se forma na atmosfera como resultado de reações complexas de substâncias químicas como o dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, que são poluentes emitidos por usinas de energia, indústrias e automóveis.
O poluente PM 2.5 contém gotas microscópicas sólidas ou líquidas tão pequenas que podem ser inaladas e causar sérios problemas de saúde.
Fonte: Mainichi Imagem: NHK