Honda suspendeu a produção em fábrica de Saitama após ciberataques

Honda interrompeu a produção em fábrica de Saitama por causa de ataques de hackers. Saiba mais.

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A Honda informou na quarta-feira (21) que interrompeu, temporariamente, a produção em uma fábrica no Japão após sofrer um ciberataque do mesmo ransomware que atingiu milhares de computadores no mundo todo em maio.

A fabricante japonesa disse que interrompeu a produção em sua fábrica de Sayama (Saitama), na segunda-feira (19), após descobrir que seu sistema de computador estava infectado com o vírus conhecido como WannaCry.

O vírus criptografa arquivos do computador, tornando-os inacessíveis até que os usuários paguem um “resgate”.

“O vírus de computador afetou a produção de cerca de 1.000 carros”, disse uma porta-voz da Honda à AFP, salientando que a produção foi reiniciada na terça-feira (20).

“Há uma possibilidade de que nossas instalações no exterior também tenham sido infectadas. Estamos fazendo uma investigação”, disse ela.

A fábrica de Sayama da Honda produz vários modelos, incluindo o sedan Accord e a Minivan Odyssey.

Os ataques globais sem precedentes, que tiveram início em maio, afetaram bancos, hospitais e agências governamentais em mais de 150 países, explorando vulnerabilidades conhecidas em antigos sistemas operacionais de computadores Microsoft.

Em maio, a gigante automobilística francesa Renault foi atingida, forçando a empresa a interromper a produção em fábricas na França, Eslovênia e Romênia como parte das medidas para deter a disseminação do vírus.

No Japão, 2.000 computadores de 600 empresas e organizações foram afetados pelo vírus em maio, de acordo com reportagens da mídia.

Fonte: Japan Today
Imagem: Bank Image

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Redução no fornecimento de água em Mie apesar das chuvas intensas

Publicado em 22 de junho de 2017, em Sociedade

Nível de reservatórios de água em Mie chegaram a um ponto crítico e autoridades estão reduzindo o fornecimento. Confira.

Fundo do reservatório da barragem, em Tsu, por conta da seca antes da estação chuvosa (Mainichi)

O Escritório das Estradas e Rios do Ministério da Terra, Infraestrutura e Transporte da Província de Mie anunciou na quarta-feira (21) que será obrigado à redução no fornecimento de água. Tal decisão foi tomada apesar das chuvas intensas que caíram na província.

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Na parte sul da província a chuva foi torrencial mas não com volume suficiente como era esperado, anunciou o escritório. Mesmo tendo entrado na estação das chuvas a prolongada seca afetou os reservatórios da província, segundo o jornal Mainichi.

Por falta de chuva, anterior à de quarta-feira (21) que também foi insuficiente, 2 reservatórios estão com níveis críticos, segundo o escritório. Um deles é o Hachisu, localizado na cidade de Matsuzaka e outro é da barragem de Miyagawa, em Odai-cho, ambas da província de Mie.

Redução no fornecimento de água para não entrar no racionamento

A barragem de Ano, localizada no Rio Geino, na capital – Tsu – chegou ao nível de 57,1% no reservatório, com medição efetuada em 19 deste mês. Esse reservatório abastece a água de mais de 3 mil hectares da agricultura da capital e de Kameyama. Desde 25 de maio o fornecimento para a agricultura foi cortado. Os agricultores têm sido obrigados a reciclar a água da drenagem para combater a falta.

O reservatório da barragem de Hachisu abastece uma ampla área, desde a cidade de Matsuzaka, a região de Taki-gun e também de Ise-Shima. Também é uma fonte abastecedora das zona industrial e agrícola da cidade de Matsuzaka. Como o nível de água do reservatório chegou a 59%, o escritório decidiu reduzir 30% da descarga de água para essas localidades com o intuito de economizar.

A barragem de Miyagawa tem como objetivo principal a geração de energia, mas também de reservatório. Como o nível do reservatório de água chegou a menos de 40%, o escritório decidiu reduzir 35% do fornecimento de água para a zona agrícola.

O escritório informou que ainda não pensa em racionamento, o que afetaria o cotidiano da população. No entanto, pede a compreensão e colaboração dos agricultores para essa economia de água. “Como no ano passado, só nos resta esperar que a estação chuvosa (tsuyu) cubra o céu para que possamos cancelar essa medida de redução no fornecimento”, declarou o responsável do escritório para o jornal Chunichi.

 

Fontes: Chunichi e Mainichi 
Foto: Mainichi

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