O decreto presidencial de Trump aprovado parcialmente pelo Supremo Tribunal Federal dos EUA restringe, pelo período de 90 dias, a entrada de imigrantes da Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen nos EUA. A aprovação parcial do decreto presidencial entrou em vigor na noite do dia 29 (horário local), e apenas pessoas que cumprirem as condições poderão entrar em solo americano.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA decretou que “os cidadãos estão preocupados com sua segurança. Desejamos abrir uma porta para as pessoas que passarem pela inspeção adequada.”, enfatizando as medidas necessárias para combater o terrorismo.
Estas restrições à imigração não impactarão em grandes transtornos aos aeroportos americanos porque as pessoas que obtiveram o visto antes da execução do decreto podem entrar normalmente em território americano.
Contudo, apenas as pessoas que comprovarem a existência de pais e/ou filhos residentes em território americano poderão entrar no país. Os critérios do decreto não aprovam a emissão do visto e a entrada para os demais casos, mesmo para outros tipos de parentescos como netos e avós.
As organizações dos direitos humanos julgam que “o governo Trump está ampliando os critérios de restrição à imigração arbitrariamente”, citando os problemas nos pedidos de emissão do visto.
Uma manifestação contra a execução do decreto presidencial ocorreu em Nova Iorque.
Fonte: NHK News Imagem: Reuters