A vinda do bebê é motivo de grande alegria e emoção, tanto para a mãe quanto para o pai. No entanto, com as alterações hormonais, não são poucas as mulheres que amargam a depressão pós-parto. Os sintomas são parecidos com o da depressão e a mãe pode perder o controle emocional. O bebê chora, mama a noite, a mãe dorme mal e seu estado psicológico se altera. Estatísticas do Japão indicam que 1 a cada 10 mães amargam o problema, mas nos Estados Unidos, números mostram que 1 a cada 7 mães de primeira viagem passam por esse problema de saúde.
Com isso, ela e o bebê são prejudicados. No ano passado, uma mãe da província de Ibaraki matou seu bebê de 2 meses. Soube-se depois que ela sofria com a depressão pós-parto.
Alguns dos sintomas da depressão pós-parto
- Tristeza constante
- Irritabilidade e perda da paciência
- Chora com frequência
- Sentimento de culpa
- Exaustão
- Alterações no humor, sono e apetite
- Pensamentos negativos em relação ao bebê e a si mesma, entre outros
Chave da depressão pós-parto: 2a. semana
O Centro Nacional para a Saúde e Desenvolvimento da Criança divulgou uma estatística, depois de avaliar os casos clínicos da depressão pós-parto. O paradigma de que isso variava de mãe para mãe, com características pessoais foi derrubado. Números mostram que a chave está na segunda semana após o primeiro parto. O gráfico mostra que 25% das mamães apresentam os sintomas já na segunda semana e 17,4% após um mês.
Por isso, segundo especialistas do programa especial transmitido pela NHK, apontam que detectar precocemente é a chave para o tratamento.
A matéria especial mostra o caso de uma clínica de Tóquio que pede o retorno da mãe e do bebê 2 semanas após o parto. Lá, uma equipe avalia, não só o estado do bebê como o da mãe. Quando a equipe médica percebe o estado alterado da mãe, é realizada uma indicação para uma clínica psiquiátrica parceira.
Depressão pós-parto não sara naturalmente
A médica da clínica Yoko Ikuta alerta “ainda é comum pensarem que a depressão pós-parto sara naturalmente, inclusive por profissionais da saúde e esse tipo de informação errônea tem circulado entre a população. Porém, ao descobrir os primeiros sintomas e encaminhar a mãe para o tratamento adequado, o broto da doença é cortado no início”.
A recomendação é que a família resolva junto esse problema. No caso da mulher não perceber, o marido ou os pais dela devem consultar um médico para encaminhá-la ao tratamento.
Fontes: NHK, MNT e NCCHD Imagens: NHK e HireRush