A casa de lámen não tem menu. Serve apenas o lámen de alho poró (negi). Mas é um especial que só tem naquela região, chamado de Gujo negi. Quando o cliente faz o pedido o atendente logo pergunta se tem smartphone. Ao responder sim, já pega o aparelho e o posiciona de frente para a pessoa e diz “fique tranquilo, vai gostar disso”.
Depois entrega um avental de papel, explica que não é para gritar, nem para se levantar do banco. Diz que é um lámen perigoso. E assim começa a preparar o tal do lámen. Nas costas das camisetas de todos que lá trabalham está escrito “no ramen, no life. Fire”.
Lámen do fogo gera adrenalina
Chega a tigela com o lámen e, em seguida, o atendente pega uma panela em chamas e derrama sobre a iguaria. Levanta-se uma chama de 1 metro ou mais. Antes disso, o botão da foto do smartphone foi acionado para registrar a cara de assustado do cliente.
Essa é uma casa de lámen chamada Men Baka Ichidai, em Quioto. Uma tigela custa 1.250 ienes já com o imposto. O dono explica que antes tinha outras variedades, mas como a maioria dos pedidos era pelo lámen do fogo, atualmente só tem esse produto.
“O fogo é por conta do óleo de alho poró a uma temperatura de 360°C. Não se trata de performance, é um processo”, enfatiza. Assim, a cobertura de alho poró de Quioto fica ainda mais saborosa. E a casa está sempre cheia.
O lámen perigoso tem caldo preparado à base de peixe, frango e carne de porco, tem fatias de chashu (carne de porco assada), macarrão especial e cobertura do alho poró local.
Se ficou curioso ou com água na boca, clique aqui para ser direcionado ao link da web page em inglês.
Assista ao vídeo e confira a reação da garota de 8 anos.
Fontes: TBS, divulgação e Gurunavi Fotos: Gurunavi