A represa de Takizawa, na cidade de Chichibu (Saitama) onde o nível da água diminuiu consideravelmente, é mostrada na foto tirada de um helicóptero do jornal Mainichi no dia 22 de julho
Preocupações aumentaram em relação a uma possível escassez de água no Japão após uma estação chuvosa relativamente seca e previsões de calor escaldante em agosto.
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De acordo com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo, o consumo de água foi restrito em 9 rios que pertencem a 7 sistemas hídricos nas regiões Kanto, Chubu e Shikoku, do leste ao oeste do Japão. Isso inclui o Rio Yoshino que corta as províncias de Kochi e Tokushima, onde tais restrições estão temporariamente suspensas.
A quantidade de chuva em áreas ao longo dos sistemas hídricos do Arakawa e do Tonegawa, na região Kanto, durante a primeira metade deste ano, foi de somente 40 a 50 por cento em comparação a anos normais. O consumo a partir do Arakawa, que é uma fonte de água corrente para as províncias de Tóquio e Saitama, foi cortado em 10 por cento desde o dia 5 de julho.
Desde o dia 21, o nível de água de 4 represas nos trechos superiores do rio situou-se a apenas 59 por cento de sua capacidade. A redução do consumo de água foi estabelecida a 20 por cento naquele dia.
A quantidade de água em algumas represas ao longo do sistema hídrico do Tonegawa diminuiu de forma significativa, e o consumo de água foi cortado em 10 por cento nos rios Kinu e Watarase.
Até agora, as medidas não afetaram de forma desfavorável a população
É provável que, por enquanto, as restrições no consumo de água continuem. As reduções de 20 a 30 por cento no consumo de água podem limitar o volume que sai das toneiras ou interromper temporariamente o seu fornecimento, de acordo com especialistas. No entanto, até agora, as medidas não teriam afetado de forma desfavorável o modo de vida da população.
De acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA), um sistema climático de alta pressão no Oceano Pacífico não se espalhou pela área norte na primeira metade de junho, e ventos do oeste vaguearam para o sul, fazendo com que a frente sazonal de chuva permanecesse no sul do arquipélago japonês, resultando em muito menos chuva.
A quantidade de chuva que caiu no período de 4 semanas até o dia 20 de julho foi de 58 por cento daquela registrada em anos normais na região Tokai. O número correspondente situou-se a 60 por cento na região Kanto-Koshin e 73 por cento na região Kinki.
No dia 21 de julho, dois tufões se formaram no leste do Japão, mas ainda não há previsão de quão perto eles se aproximarão do arquipélago japonês.
Do final de julho ao início de agosto, há uma tendência de que as nuvens se espalhem acima do arquipélago, mas a JMA ainda não tem certeza se isso trará uma grande quantidade de chuva.
Fonte e imagem: Mainichi