No final da tarde de quarta-feira (26) o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar divulgou o resultado das inspeções realizadas nas empresas suspeitas, em 2016. Foram realizadas inspeções em 23.915 empresas, suspeitas de que praticavam longas horas extras.
As empresas inspecionadas são as que havia possibilidade de que seus trabalhadores estariam ultrapassando 80 horas extras mensais. O limite foi estabelecido em abril do ano passado reduzindo de 100 para 80 horas extras máximas. Representa a linha vermelha, que é o divisor para evitar a morte por excesso de trabalho (karoshi).
Horas extras ilegais em 10 mil empresas
O resultado do levantamento mostra que 43% delas, ou 10.272, violaram o acordo de gestão do trabalho com a prática ilegal de horas extras além do limite. Em relação ao ano de 2015, houve queda: de 56,7% para 43%.
Em 5.559 dessas ou mais da metade foram além da linha vermelha. Foram constatadas mais de 100 horas extras ou feriados trabalhados por seus funcionários.
As que ultrapassaram muito mais do que a linha vermelha, com 100 a 150 horas extras foram 4.391 empresas. Nas piores 236 delas foram constatadas mais de 200 horas extras mensais.
Pela classificação, as que mais permitiram horas extras foram as indústrias de transformação, seguidas de companhias de transporte e depois as do comércio.
“A partir da supervisão minuciosa, vamos continuar trabalhando ativamente para a correção das longas horas de trabalho”, declarou o ministério, segundo o noticiário da TBS.
Fontes: TBS e Nikkei Shimbun Foto: Bigstock