A epidemia do VSR – vírus sincicial respiratório (ou RS ウイルス em japonês) no Japão foi observada em crianças e atinge um número recorde, em relação ao mesmo período nos anos anteriores. O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas levantou que até 3 deste mês, foram constatados 11.890 casos, recorde desde 2003.
Em uma semana o aumento dos pacientes em mais de 3 mil locais observados foi de 54%.
Por província, Tóquio foi a que apresentou o maior número de pacientes, com 820 pessoas. Em seguida, Osaka (782), Fukuoka (635), Saitama (505 pessoas), Kanagawa (467), Hyogo (392), Aichi (387), Niigata (340), Nagasaki (318) e Chiba (313).
O vírus foi constatado em crianças, especialmente, as com menos de 2 anos, principalmente em Osaka, com 68% dos casos.
A criança menor de 2 anos atingida pelo VSR – vírus sincicial respiratório desenvolve bronquiolite. Crianças acima dessa idade e também adultos com o VSR – vírus sincicial respiratório apresentam um quadro parecido com a pneumonia.
VSR: sintomas
O VSR – vírus sincicial respiratório (ou RSウイルス em japonês) é uma das infecções do trato respiratório e os sintomas começam a aparecer depois de 2 a 8 dias da infecção.
Febre baixa, coriza e tosse. Pode pensar que é gripe, mas pode ser VSR. Por isso, leve a criança ao pediatra quando observar esses sintomas.
Os pacientes podem desenvolver pneumonia, bronquite ou bronquiolite. Há casos em que se tornam graves, especialmente em crianças.
A incidência do VSR – vírus sincicial respiratório no Japão costuma ter pico em outubro. Mas, este ano as estatísticas mostram que começou mais cedo.
Como evitar o VSR
Tal qual o vírus da Influenza ou da gripe comum, crianças que foram diagnosticadas devem deixar de frequentar a escola, para não contaminar outras.
Outras medidas recomendadas pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas são lavar bem as mãos e fazer gargarejo sempre que voltar da rua. Além disso, evitar locais de grande aglomeração de pessoas. No caso de compartilhamento de brinquedos, o ideal é desinfetá-los.
Fontes: JNN e CB Imagens: JNN e Pixabay