Em uma declaração redigida severamente, Pyongyang chamou o novo conjunto de sanções das Nações Unidas de “o ato de hostilidade mais terrível, antiético e desumano”.
Enquanto isso, os presidentes dos EUA e da China se comprometeram a “maximizar a pressão” sobre o Norte através da vigorosa aplicação das resoluções das Nações Unidas.
Anteriormente, os EUA e a Coreia do Sul realizaram exercícios militares conjuntos.
A Coreia do Norte lançou seu mais recente míssil na direção do Japão no dia 15. Ele viajou 3.700km colocando o território dos EUA, Guam, que o Norte diz ter um plano de atingir, dentro de seu alcance.
O lançamento seguiu uma nova rodada de sanções e foi condenado de forma unânime pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas como “altamente provocativo”.
O que diz a Coreia do Norte?
A declaração do ministério de relações exteriores, informada pela agência estatal de notícias KCNA disse que “as elevadas medidas dos EUA e suas forças súditas para impor sanções e pressão sobre a República Popular Democrática da Coreia (DPRK) só irão aumentar nosso ritmo para a máxima conclusão da força nuclear do estado”.
O Norte também disse que a meta das novas sanções das Nações Unidas, aprovadas em 11 de setembro, era para “exterminar fisicamente” a população, sistema e governo do país.
As sanções são uma tentativa de deixar a Coreia do Norte sem combustível e rendimento para seus programas nucleares, além de restringir importação de petróleo e proibir a exportação de têxteis.
As novas medidas ocorrem após o 6º e mais poderoso teste nuclear conduzido por Pyongyang no início deste mês.
Contudo, alguns críticos surgiram com questões sobre a eficácia das restrições, visto que o Norte ainda tem a capacidade de fazer negócios internacionalmente.
A questão do programa de armas da Coreia do Norte poderá dominar o discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, na Assembleia Geral das Nações Unidas e nas reuniões com líderes da Coreia do Sul e do Japão.
Fonte: BBC Imagem: NHK