Mulher morre após ser atacada por vespas

As vespas teriam atacado a mulher cadeirante por cerca de 50 minutos quando ela estava a caminho de casa.

Uma vespa é vista na foto sem data (Mainichi/reprodução)

Uma usuária de cadeira de rodas morreu na cidade de Ozu (Ehime), no mês passado, após ser atacada por um enxame de vespas, que picaram a mulher em 150 partes de seu corpo, divulgou o jornal Mainichi nesta sexta-feira (6).

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Chieko Kikuchi, de 87 anos, saiu de um centro de cuidados e estava a caminho de casa no dia 11 de setembro quando o enxame de vespas a atacou, disse um escritório do corpo de bombeiros local.

Um funcionário do centro de cuidados que acompanhava Kikuchi na hora não conseguiu afastar as vespas, visto que havia muitas delas. Os insetos continuaram picando Kikuchi por cerca de 50 minutos enquanto ela estava em sua cadeira de rodas elétrica.

Havia um ninho de vespas sob o beiral de uma casa na rua onde Kikuchi e o funcionário passavam (TBS News)

De acordo com o escritório do corpo de bombeiros do distrito de Ozu, o centro de cuidados fez uma chamada de  emergência por volta das 16h do dia 11 de setembro, relatando que a mulher idosa e o funcionário haviam sido picados pelas vespas.

Quando o serviço de emergência chegou ao local, a equipe não pôde se aproximar de Kikuchi porque um grande número de vespas ainda a rodeavam. A AFP citou que a equipe de bombeiros não tinha equipamento de proteção e admitiu que havia sido uma operação incomum para ela.

Após o ataque ter cessado, Kikuchi foi transportada a um hospital local, mas morreu no dia seguinte, de falência múltipla dos órgãos, em outra casa de saúde para a qual ela havia sido transferida. O funcionário que a acompanhava sofreu ferimentos leves decorrentes das picadas.

O ataque de vespas ocorreu em uma rua estreita perto da casa de Kikuchi, após ela e o funcionário terem sido deixados no local pelo serviço de transporte do centro de cuidados.

Havia um ninho de vespas sob o beiral de uma casa próxima. De acordo com o centro de cuidados, o funcionário tentou ajudar Kikuchi, mas foi impossível porque havia muitas vespas.

Fonte: Mainichi
Imagem: TBS News

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Nipo-britânico recebe o Prêmio Nobel da Literatura

Publicado em 6 de outubro de 2017, em Notícias do Mundo

O escritor best-seller Kazuo Ishiguro recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.

O romancista Kazuo Ishiguro, de 62 anos, foi o laureado pelo Nobel de Literatura de 2017. Ishiguro nasceu em 1954 em Nagasaki, e aos 5 anos de idade mudou-se com seus pais, ambos japoneses, para a Inglaterra, onde adquiriu a nacionalidade britânica.

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Ishiguro é conhecido na Inglaterra por seu romance “Os vestígios do dia”, publicado em 1989, que se passa em uma mansão nos campos da Inglaterra pós-segunda guerra e conta a história de um mordomo dessa mansão. Ishiguro recebeu o Prêmio Man Booker, o maior prêmio literário da Inglaterra e um dos mais importantes do mundo, pela obra.

Em 2005, Ishiguro publicou a ficção “Não me abandone jamais”, que conta a história de pessoas criadas para serem doadoras de órgãos de pacientes enquanto vivem um triângulo amoroso. O filme ganhou uma adaptação cinematográfica em 2010 de mesmo título.

“As obras de Ishiguro transmitem uma forte emoção e deixa clara a escuridão escondida na ilusão de estarmos conectados com o mundo.”, disse a Acadêmia Suíça de Ciências.

Inúmeras novelas brilhantes

Ishiguro publicou diversas novelas extremamente bem avaliadas em inglês.

Sua primeira obra, “Uma pálida visão dos montes”, lançada em 1982, narra a história de uma mulher que vive na cidade de Nagasaki após a Guerra Fria.

Cinco anos depois, Ishiguro publicou sua segunda obra, “Um artista do mundo flutuante”, que retrata detalhadamente a vida cheia de dúvidas de um pintor japonês que, após a rendição do Japão na segunda guerra, mudou completamente sua visão de mundo

Em 1986, “Os vestígios do dia”, considera sua obra-prima e magnus opus, conta a história de Stevens, um mordomo que retrata sua vida em um diário até o presente. A obra ganhou o “Prêmio Man Booker”, a premiação mais respeitada da Inglaterra.

Ishiguro publicou a ficção “Não me abandone jamais” em 2005. A história de três jovens que vivem um triângulo amoroso, mas são espécimes para doação de órgãos que ganhou um filme com críticas favoráveis em 2010.

No ano retrasado, a viagem à Inglaterra de um casal de idosos foi retratada em “O Gigante Enterrado”.

“Achei que era uma brincadeira”

Kazuo Ishiguro recebeu a grande notícia com certa repulsa, conforme relatou para a BBC. “Achei que era uma brincadeira de mal gosto”, conta. “É uma enorme honra ter meu nome junto ao de grandes pioneiros que ganharam o Prêmio Nobel da Literatura até agora.”, relata Ishiguro.

Fonte: NHK News
Imagem: Toyokeizai

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