Coreia do Norte volta a ameaçar o Japão

Kim Jong-un focou sua atenção no Japão nos últimos dias em retaliação ao discurso feito por Shinzo Abe na Assembleia-Geral da ONU, onde ele pediu por sanções mais rigorosas contra o Norte.

A recente ameaça ao Japão ocorre menos de uma semana daquela em que Kim Jong-un ameaçou trazer “nuvens nucleares ao arquipélago” (NHK/reprodução)

A Coreia do Norte ameaçou novamente o Japão, alertando que o país “nunca poderá estar seguro” em meio ao conflito global que está prestes a acontecer, cita o Daily Express do Reino Unido.

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A Agência de Notícias Central Coreana, mais conhecida por KCNA, emitiu uma declaração nesta terça-feira (10) ameaçando o Japão diretamente, dizendo que as preparações do país para uma possível guerra poderiam ser “destruídas em pedaços.”

“Se o Japão tirar vantagem da guerra dos EUA, eles não podem ser além de um alvo dos poderosos meios de ataque das revolucionárias forças armadas da República Democrática da Coreia.”

“O Japão nunca estará seguro se uma guerra acontecer na península coreana. Tudo no Japão mobilizado para a guerra poderá ser destruído em pedaços, sem mencionar as bases americanas de agressão no arquipélago.”

“As autoridades japonesas estão avisadas de que se elas agirem de forma imprudente com o apoio dos Estados Unidos eles podem trazer infortúnio irrevogável ao arquipélago japonês”, lê a declaração.

“Total prontidão” para batalha após meses de ataques verbais

Um artigo do jornal estatal Rodong Sinmun disse que o país estava agora em “total prontidão” para batalha após meses de ataques verbais.

O jornal, um porta-voz do regime ditatorial de um único partido de Kim, prometeu uma guerra “horrível” se a América não voltar atrás e retirar as sanções.

A recente intimidação ao Japão ocorre menos de uma semana daquela em que Kim ameaçou trazer “nuvens nucleares ao arquipélago” se o país não desistisse das sanções contra a Coreia do Norte.

Kim também “dinamitou” o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, chamando-o de “frango sem cabeça” e “suicida”.

O líder norte-coreano focou sua atenção no Japão nos últimos dias em retaliação ao discurso feito por Abe na Assembleia-Geral da ONU, onde ele pediu por sanções mais rigorosas contra o Norte.

Tensões, ataques verbais e sanções

As tensões vêm aumentando na península coreana desde o dia que Pyongyang conduziu seu sexto e mais poderoso teste nuclear no dia 3 de setembro.

Isso levou à aplicação de uma série de sanções após um voto unânime do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao longo da semana, o presidente americano Donald Trump atacou verbalmente a Coreia do Norte, dizendo que “somente uma coisa funcionará “ em lidar com Pyongyang, indicando a possibilidade de uma ação militar.

No mês passado, a Coreia do Norte lançou dois mísseis que sobrevoaram o Japão e conduziu seu sexto teste nuclear, todos em desafio às resoluções de sanções da ONU. O país também pode estar avançando em direção a sua meta de desenvolver um míssil nuclear capaz de atingir os Estados Unidos.

Fonte: Express
Imagem: NHK

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Negligência médica pode ter causado morte de mulher durante parto sem dor

Publicado em 10 de outubro de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Um médico é suspeito de causar a morte de uma mulher de 31 anos que recebeu anestesia para aliviar a dor do parto.

A mulher de 31 anos morreu em decorrência de danos cerebrais causados por falta de oxigênio (imagem ilustrativa)

Na sexta-feira (6), a Polícia da Província de Osaka enviou aos promotores públicos um caso em que um médico é suspeito de causar a morte de uma mulher de 31 anos que recebeu anestesia para aliviar a dor do parto.

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De acordo com a polícia, o obstetra Masaaki Oiki de 59 anos, diretor da Oiki Ladies Clinic 2 localizada na cidade de Izumi (Osaka), falhou em tomar as medidas necessárias quando Chie Nagamura ficou inconsciente sob anestesia para parto sem dor no dia 10 de janeiro. Após ter recebido a anestesia, Nagamura se queixou que estava com dificuldades para respirar.

Ela foi levada a outro hospital na cidade vizinha de Sakai para receber tratamento, mas faleceu em decorrência de danos cerebrais por falta de oxigênio no dia 20 de janeiro. Sua bebê nasceu de cesariana e sobreviveu.

Opiniões de vários especialistas apontaram a grande possibilidade de que Nagamura sofreu dispneia (falta de ar) porque a anestesia foi muito forte e afetou seu sistema nervoso.

A polícia enviou o caso suspeito de negligência profissional que resultou em morte aos promotores sem efetuar a prisão do obstetra. É raro para um médico enfrentar uma acusação criminal no país em relação a um incidente que envolve parto sem dor, mesmo com vários incidentes relacionados sendo reportados no Japão.

Oiki explicou que não havia sido capaz de responder prontamente às mudanças nas condições de Nagamura, admitindo sua falha em oferecer tratamento suficiente, informaram fontes investigativas.

Fonte: Jiji
Imagem: Bank Image

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