A Associação de Abrigos Nucleares do Japão disse que recebeu várias solicitações de pessoas sobre abrigos nucleares desde março, como onde elas podem encontrá-los ou como projetar um.
De acordo com a estimativa da associação com sede em Kobe (Hyogo), o número de abrigos nucleares no Japão cobre apenas 0,02% da população de cerca de 127 milhões, enquanto eles são mais prevalentes na Europa e outros locais.
Crescimento nas vendas e um interesse maior do público
Contudo, parece que a situação também está começando a mudar no Japão enquanto as empresas que lidam com tais abrigos de emergência vêm observando recentemente um crescimento nas vendas e um interesse maior entre o público geral.
Alguns itens disponíveis no Japão visam reduzir os riscos de ser exposto a materiais perigosos na ocorrência de desastres nucleares, biológicos e químicos ou emergências, e o número de solicitações individuais sobre eles vem aumentando, de acordo com uma empresa que administra tal tipo de negócio.
Dezoito contratos neste ano e apenas um nos anos anteriores
Uma empresa do ramo com sede em Osaka que comercializa abrigos nucleares fabricados no exterior, fechou 18 contratos neste ano até o momento e seis negócios realizados separadamente estão em curso, em um contraste acentuado comparado a anos anteriores quando a empresa fechou apenas um contrato anualmente.
Recentemente, tem-se levado cerca de três meses para os abrigos serem entregues em alguns casos, segundo a empresa.
Exercícios de evacuação em 24 municípios
Enquanto isso, o governo elevou sua ameaça de segurança no mês passado, visto que mísseis norte-coreanos poderiam sobrevoar Tóquio. Os governos central e local conduziram exercícios de evacuação neste ano em uma ampla área do país em meio aos contínuos lançamentos de mísseis balísticos, incluindo aqueles que sobrevoaram o Japão.
De acordo com a Secretaria do Gabinete, exercícios de evacuação envolvendo o governo central e residentes locais foram conduzidos em 24 municípios de 21 das 47 províncias do Japão, e mais poderão seguir a ação.
Fonte: Japan Today, Kyodo Imagem: Reuters, Bank Image