Imperador Akihito quer cerimônia de abdicação ‘mais simples possível’

O imperador Akihito deseja abdicar ao trono em uma cerimônia que seja ‘a mais simples possível’, sem convidados estrangeiros e cortejo, anunciou a Agência da Casa Imperial.

O imperador Akihito será o primeiro monarca japonês a abdicar em mais de 200 anos (State Department photo by William Ng / Public domain)

O imperador Akihito deseja abdicar ao trono em uma cerimônia que seja “a mais simples possível”, sem convidados estrangeiros e cortejo pelas ruas, disse um oficial da Agência da Casa Imperial na quinta-feira (14).

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De acordo com a reportagem da Kyodo, o imperador, que renunciará ao trono em 30 de abril de 2019, aos 85, será o primeiro monarca japonês a abdicar em mais de 200 anos.

Ele também não planeja receber visitas do público em geral, disse Shinichiro Yamamoto, alto funcionário da agência, em uma conferência de imprensa.

O governo está considerando como executar uma cerimônia de abdicação pela primeira vez desde 1817 e vai estabilizar em janeiro uma organização para se preparar para a sucessão imperial.

Cerimônia discreta e solene no Palácio Imperial

“Transmitimos à Secretaria do Gabinete o desejo do imperador de conduzir (a cerimônia de abdicação) em uma maneira discreta e solene no Palácio Imperial”, disse Yamamoto.

O chefe da agência disse que o imperador manteve secretamente tal ideia desde junho, quando uma lei para permiti-lo passar o trono ao seu filho mais velho, o Príncipe Naruhito, entrou em vigor.

Yamamoto disse que o imperador não quer uma grande ocasião porque uma cerimônia de entronização de seu filho, que ascenderá ao trono em 1º de maio de 2019, será realizada pouco meses depois.

Entronização de Akihito em 1990

A cerimônia de entronização do atual imperador foi realizada em 12 de novembro de 1990, após a morte de seu pai, o imperador Hirohito, postumamente conhecido como imperador Showa, em janeiro de 1989.

A cerimônia teve a participação de mais de dois mil convidados, incluindo líderes de países estrangeiros.

Fonte: Japan Today, Kyodo
Imagem: Wikimedia

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Shinkansen Kodama teve que voltar de ré, em Nagoia

Publicado em 15 de dezembro de 2017, em Sociedade

Algo inusitado ocorreu com o shinkansen Kodama, em Nagoia. Teve que dar ré para retornar à plataforma. Saiba mais.

Imagem ilustrativa do shinkansen Kodama, da JR Tokai

Soube-se que o condutor do shinkansen Kodama 684, de 16 vagões, cometeu um erro na estação de Nagoia (Aichi). A imprensa japonesa noticiou o fato nesta sexta-feira (15). Ele teve que voltar à plataforma de ré.

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Na quarta-feira (13), a plataforma de embarque do shinkansen Kodama, com destino a Tóquio, estava lotada de passageiros.

O Kodama, que tinha como ponto de partida a estação de Nagoia, seguiu sem embarcar os cerca de 200 passageiros. O operador da estação percebeu o erro e imediatamente acionou o botão de emergência.

Nesse momento, o condutor do Kodama teve que fazer o shinkansen retornar de ré para a plataforma. Foram cerca de 20 metros de retrocesso.

Segundo a JR Tokai, o incidente ocorreu às 20h31 por falha humana do condutor. Soube-se que normalmente o shinkansen opera com 3 condutores, mas nesse havia só um.

Ele teria confundido a ordem das operações. “Embora não tenha havido problemas de lesão em passageiros e nem na segurança, asseguraremos mais orientação aos tripulantes”, declarou a companhia.

Fontes: Asahi e Livedoor
Foto ilustrativa: Wikimedia

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