Estima-se que cerca de três milhões de sul-coreanos investiram em criptomoedas (imagem ilustrativa)
A agência de inteligência da Coreia do Sul informou o parlamento na segunda-feira (5) que o roubo realizado pela Coreia do Norte de moeda virtual do país em 2017 foi na escala de dezenas de milhões de dólares, de acordo com fontes parlamentares.
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Eles dizem que o NIS- Serviço Nacional de Inteligência também informou à Assembleia Nacional que está investigando se a Coreia do Norte estava por trás do roubo feito por hackers de dinheiro digital no valor de 58 bilhões de ienes ($534 milhões) da corretora japonesa Coincheck, a maior do ramo de criptomoedas do Japão, em 26 de janeiro.
Segundo o NIS, dezenas de bilhões de wons em criptomoeda foram roubados da corretora da Coreia do Sul no ano passado a partir de ciberataques norte-coreanos.
A agência de notícias Yonhap divulgou em dezembro que o NIS garantiu que a Coreia do Norte estava envolvida no roubo de informação pessoal de cerca de 30 mil pessoas do Bithumb, a maior corretora de criptomoeda da Coreia do Sul, em junho passado, assim como o roubo de moeda virtual da Coinus, em setembro.
O NIS teria confirmado que o mesmo código usado pelo Lazarus, um grupo acusado de estar por trás do ciberataque à Sony em 2014, foi usado nesses casos.
Estima-se que cerca de três milhões de sul-coreanos investiram em criptomoedas e que o país é lar para uma das maiores corretoras privadas de bitcoins do mundo.
Em 30 de janeiro, a Coreia do Sul iniciou um sistema de negócios de nome real para criptomoedas, proibindo o uso de contas bancárias anônimas em transações para evitar que as moedas virtuais sejam usadas indevidamente.
Fonte: Kyodo
Imagem: Bank Image