Ao todo, 13 pessoas morreram e 6.300 adoeceram devido aos efeitos do ataque (YouTube/Council of Foreign Relations)
O Japão marca nesta terça-feira (20) vinte e três anos do ataque com gás sarin ao metrô de Tóquio.
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Na manhã desta terça-feira, cerca de 20 funcionários da Tokyo Metro fizeram um minuto de silêncio na estação de Kasumigaseki, na linha Hibiya, às 8h, para lembrar dois colegas que perderam a vida no ataque. Memoriais foram realizados em outras cinco estações do metrô.
Ao todo, 13 pessoas morreram e 6.300 adoeceram devido aos efeitos do ataque após a seita Verdade Suprema – Aum Shinrikyo – ter lançado o gás sarin em cinco estações de metrô durante ataques coordenados na hora do rush em 20 de março de 1995.
Treze membros da Aum, incluindo o líder Shoko Asahara, continuam no corredor da morte, enquanto outros estão cumprindo penas. O último fugitivo foi preso em 2012.
Cerca de 20 funcionários da Tokyo Metro fizeram um minuto de silêncio na estação de Kasumigaseki (ANN/reprodução)
Cinco adeptos, dentre eles um médico sênior e vários físicos, lançaram pacotes de sarin em trens lotados, furando-os com as pontas afiadas de guarda-chuvas, antes de serem conduzidos a partir de uma estação pré-determinada por seus co-conspiradores.
O gás nervoso, tão tóxico que uma única gota pode matar uma pessoa, evaporou nos minutos seguintes enquanto milhares de passageiros entravam e saíam de cada vagão.
Funcionários e passageiros estavam entre os mortos. Muitos dos que adoeceram somente perceberam o que havia acontecido quando seus sintomas pioraram ao longo do dia e as notícias começaram a juntar os fatos.
A Aum nunca foi oficialmente dissolvida. Ela foi à falência em razão do massivo pagamento de danos que foi forçada a fazer às vítimas de seus crimes.
Ex-membros continuaram sob grupos diferentes com novos nomes, como Aleph.
Fonte: Japan Today, Kyodo
Imagem: YouTube/Council of Foreign Relation, TBS News