A Philip Morris Japan reuniu a imprensa na terça-feira (24) para apresentar os resultados de um ensaio clínico realizado em conjunto com a Faculdade de Medicina da Universidade Jikei, de Tóquio. Os resultados mostram que a fumaça e o vapor exalados pelos usuários do Iqos não afetam outras pessoas dentro do mesmo ambiente.
Os ensaios clínicos foram conduzidos entre 30 de novembro a 13 de dezembro de 2017. Contaram com a cooperação de 397 pessoas, incluindo usuários de cigarros, usuários de Iqos e não-fumantes.
Uma das análises foi realizada dentro de um restaurante com fumantes de Iqos para avaliar o ar do ambiente. Segundo a fabricante a quantidade das substâncias descartadas, como a nicotina, foi menor do que o padrão prescrito pela Food and Drug Administration-FDA dos EUA.
Além disso, ao comparar a urina dos não-fumantes participantes antes e depois do teste, o conteúdo de nicotina quase não foi alterado mesmo estando no ambiente de uso do cigarro aquecido.
A partir desses resultados, a Philip Morris mostrou que é inaceitável a visão de que há efeito adverso no ambiente por conta do vapor exalado pelas pessoas que usam os cigarros aquecidos.
Por outro lado, o governo declarou que “embora seja difícil prever o impacto do tabagismo passivo na saúde dos que inalam esse vapor, está sujeito à regulamentação porque pode ter certas substâncias cancerígenas”.
“Continuaremos a acumular pesquisas científicas”, afirmou Tetsu Inoue, vice-presidente da Philip Morris Japan.
Fontes: Nikkei e JNN Foto: Wikimedia