O índice de beneficiários estrangeiros do seikatsu hogo é baixo, mas em Oizumi é o contrário (Wikimedia e Flickr)
As últimas estatísticas atualizadas do governo mostram que em 2016 a média mensal dos beneficiários do seikatsu hogo – assistência ao bem-estar – é de 47.058 famílias.
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Esse número é crescente. Em 2006 eram 31,74 mil famílias, o que significa 56% em 10 anos.
Em número de pessoas beneficiárias a população estrangeira que depende do seikatsu hogo é de 72.014, 49% a mais do que em 2006 quando eram 48.418.
O percentual do aumento dos beneficiários é maior do que a curva crescimento da população estrangeira. Em 10 anos houve 24% de aumento dos estrangeiros, no período de 2007 a 2017.
Em comparação ao total dos beneficiários da assistência de bem-estar do país, seikatsu hogo, o índice dos estrangeiros é de cerca de 3%.
Tabela mostra a curva de aumento dos beneficiários estrangeiros, de 2009 a 2016 (Sankei)
Quem são os beneficiários
Segundo análise do jornal Sankei há 2 fatores que contribuem para esse crescimento. Um deles foi a crise de 2008, o que dificultou recolocação dos estrangeiros sem conhecimento do idioma japonês.
Outro fator é o envelhecimento da população nikkei e outros asiáticos já antigos no arquipélago. Sem a aposentadoria formal como a dos japoneses, recorrem ao benefício do seikatsu hogo.
Oizumi, o maior índice do país
Oizumi-cho (Gunma) tem população de 42 mil habitantes. Com a oferta de empregos, os nikkeis brasileiros formaram o que é conhecida como Brazilian Town. Atualmente os residentes verde amarelos são em 4.096, quase 10% da população.
São 46 nacionalidades diferentes vivendo na pequena cidade, incluindo os 982 peruanos.
Segundo a prefeitura, no final de março deste ano são 94 beneficiários estrangeiros do seikatsu hogo. Esse número traduz uma realidade diferente do restante do país, com média de 3% de estrangeiros. Em Oizumi 23% dos beneficiários da cidade são estrangeiros.
Está melhor do que em 2015 quando havia 171 beneficiários, de 97 famílias, representando ¼ do total da cidade.
Fontes: governo e Sankei
Fotos: Wikimedia e Flickr