‘Hotéis inteligentes’ em alta no Japão

Cada vez mais os hotéis no Japão estão investindo em robôs e tecnologia conhecida como Internet das Coisas, enquanto o número de visitantes estrangeiros aumenta.

Robô humanoide recebe os hóspedes em hotel na central de Tóquio (NHK/reprodução)

Robôs e dispositivos inteligentes são a face de alguns novos hotéis no Japão, onde proprietários estão utilizando meios de alta tecnologia para oferecer uma recepção amigável aos hóspedes que não falam o japonês.

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Em abril, uma importante agência de viagens abriu um chamado “hotel inteligente” em Hamamatsucho, central de Tóquio, onde robôs humanoides recebem os hóspedes em inglês, chinês, coreano ou japonês. Os robôs também executam tarefas de limpeza.

Representantes do hotel dizem que a tecnologia está ajudando a abrandar a escassez de mão de obra.

Em um outro hotel em Akihabara, central de Tóquio, os hóspedes podem controlar a iluminação, ar-condicionado e cortinas com um smartphone ou alto-falante inteligente.

O hotel disse 80% dos visitantes são do exterior e ele está se promovendo como um local amigável tecnologicamente para se hospedar, onde as pessoas podem se virar sem qualquer conhecimento da língua japonesa.

Cada vez mais os hotéis no Japão estão investindo em robôs e tecnologia conhecida como Internet das Coisas (IoT, Internet of Things), enquanto o número de visitantes estrangeiros aumenta.

Fonte e imagem: NHK

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Cinzas poderiam paralisar Tóquio se o Monte Fuji entrar em erupção

Publicado em 9 de maio de 2018, em Desastres Naturais

O Japão está situado no chamado “Anel de Fogo do Pacífico” e é lar para 11 vulcões ativos.

O Japão está situado no chamado “Anel de Fogo do Pacífico” e é lar para 11 vulcões ativos (banco de imagens)

Uma erupção hipotética do Monte Fuji, o pico mais alto do Japão, poderia fazer com que cinzas vulcânicas cobrissem Tóquio e deixar a capital paralisada, de acordo com um relatório do governo obtido pela Kyodo News.

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O relatório se tornará a base do esboço de um plano de contingência para tal cenário, o que pode incluir a evacuação de residentes e envio de escavadeiras para limpar as ruas.

O Monte Fuji é um vulcão ativo que fica a cerca de 100 quilômetros da central de Tóquio. Registros históricos mostram que ele vivenciou pelo menos 10 erupções de grande escala desde 781, embora três séculos tenham se passado desde a última vez que ele expeliu material e ele não tem mostrado sinal algum de atividade desde os anos 1960.

Prejuízos de mais de 2,5 trilhões de ienes

De acordo com o relatório obtido em 30 de abril, mais de 10cm de cinzas poderiam cair nos 23 bairros de Tóquio em semanas, tornando as ruas inacessíveis e interrompendo o fluxo de produtos e de pessoas na área da metrópole – lar para uma população de mais de nove milhões.

Somente 0.5cm de cinzas poderiam começar a causar problemas mecânicos em carros e desencadear efeitos adversos na saúde, principalmente nos olhos e pulmões. Mais de 1cm poderia causar massivos cortes de gás e falhas no sistema de filtração, alerta o relatório.

Anteriormente, o governo havia elaborado um mapa mostrando que três províncias ao redor do Monte Fuji – Kanagawa, Yamanashi e Shizuoka – poderiam presenciar até 50cm de cinzas vulcânicas, enquanto 10 a 20cm poderiam cair além dessas áreas.

Segundo estimativa anterior do governo, uma erupção poderia resultar em danos e perdas de mais de 2,5 trilhões de ienes ($23 bilhões).

“Contudo, se incluirmos o impacto na aviação e outros sistemas de transporte, assim como infraestrutura secundária, o custo poderia ser bem mais de dois trilhões de ienes”, disse Toshiyasu Nagao, líder do Centro de Pesquisa de Previsão de Terremotos da Universidade Tokai.

Anel de Fogo do Pacífico

O Japão está situado no chamado “Anel de Fogo do Pacífico” e é lar para 11 vulcões ativos, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.

Outro pico, o Monte Shinmoe, na ilha de Kyushu, tem entrado em erupção intermitentemente desde o início de março, cobrindo a área ao redor com uma camada de cinzas e afetando a agricultura local e indústrias do turismo.

Em abril, o Monte Io, também em Kyushu, entrou em erupção pela primeira vez em 250 anos.

Fonte: Japan Times, Kyodo, AFP-Jiji
Imagem: Banco de Imagens

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