Embora somente simbólica em natureza, a primeira lei do Japão para promover um aumento nos membros do sexo feminino nas assembleias nacionais e locais foi aprovada na Dieta em 16 de maio.
Sob a nova lei, partidos políticos são incitados a tornar o número de candidatos do sexo masculino e feminino tão igual quanto possível e são encorajados a estabelecer metas para igualdade de gênero.
Contudo, a lei não inclui penalidades àqueles que não a cumprirem e nem incentivos para encorajá-los.
O primeiro-ministro Shinzo Abe tornou a participação feminina na força de trabalho uma prancha importante de suas diretrizes econômicas enquanto o Japão enfrenta escassez de mão de obra.
Contudo, somente 47 dos 465 membros da câmara baixa são mulheres, uma proporção de 10.1% que coloca o Japão atrás de Myanmar e Gâmbia em termos de representação feminina no governo, de acordo com a União Interparlamentar.
A lei foi apresentada por um grupo multipartidário de legisladores, mas teria enfrentado oposição durante o processo de elaboração apesar de não conter penalidade por não cumprimento.
No próximo ano o Japão vai realizar eleições regionais em abril e para a câmara alta em julho.
O Japão ficou na última posição dentre os países do G7 – grupo das 7 economias mais avançadas do mundo – no mais recente Relatório de Igualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial, em 114º lugar.
Fonte: Japan Today, AFP Imagem: ANN