Garoto terá que pagar indenização de ¥4 bilhões

Jovem que havia atirado fogo de artifício em floresta causou incêndio de 195km² e agora terá que pagar indenização de ¥4 bilhões. Veja mais.

Incêndio na floresta de Eagle Creek causado pelo jovem

Nesta semana, um tribunal de Oregon, nos EUA, determinou a sentença de um garoto de 15 anos que causou um gigantesco incêndio em floresta localizado no estado em 2017. O garoto terá que pagar uma indenização de US$36.618.330,24, aproximadamente ¥4 bilhões, além de passar 5 anos em liberdade condicional e prestar 1.920 horas de trabalho voluntário.

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Segundo as autoridades, em 2 de setembro de 2017 o rapaz jogou um fogo de artifício dentro de floresta em montanha de Eagle Creek, em Oregon. Esse acabou causando uma queimada de 194km². O garoto tinha 15 anos na época e não teve seu nome revelado por motivos legais.

Segundo a estação de TV KOIN, da CNN, foram registradas 11 petições e a indenização dos danos foi calculada em US$ 36 milhões. Segundo a KOIN, o advogado do garoto criticou a decisão do tribunal, alegando que a quantia é “estupidamente” alta.

O advogado também afirmou que essa indenização viola o Artigo n.º 8 da Emenda Constitucional, que declara proteção ao cidadão em relação a multas excessivas e “penas cruéis e anormais”.

A promotoria negou a afirmação do advogado e atestou que a indenização é proporcional aos danos e não ultrapassa os danos financeiros causados pelo jovem.

A indenização será dividida entre o Departamento de Transporte de Oregon (¥12,5 milhões), a Brigada de Incêndio de Oregon (¥1,64 milhão), a Union Pacific Railroad (¥1,05 milhão), entre outros.

Caso o jovem não consiga pagar o valor total, poderá decidir por outro período de pagamento negociando com as autoridades relacionadas.

Fonte: CNN News

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Somente ‘1%’ dos maiores recifes de corais do Japão estão saudáveis

Publicado em 24 de maio de 2018, em Conhecendo o Japão

O futuro da Sekisei Lagoon está em jogo após um novo relatório do governo descobrir que somente 1% de seus corais está em condições saudáveis, devido ao aquecimento global.

Sekisei Lagoon, Ilhas Yaeyama, Okinawa (Wikimedia/NASA)

É conhecida há muito tempo como um paraíso subtropical, com mais de 400 tipos diferentes de corais vivendo nas águas claras em um canto remoto do sul do Japão.

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Hoje em dia, no entanto, o futuro da Sekisei Lagoon – o maior recife de corais do Japão – está em jogo após um novo relatório do governo descobrir que somente 1% de seus corais está em condições saudáveis, devido ao aquecimento global.

O declínio da Sekisei Lagoon, que se estende por uma vastidão de mais de 67.000 km² em uma área remota de Okinawa, é atribuído ao branqueamento por causa da elevação da temperatura das águas e estrelas-do-mar que se alimentam dos corais.

Volume de corais diminuiu em 80% desde 1980

É um processo que vem evoluindo por décadas, com informações de que o volume total de corais na Sekisei Lagoon diminuiu em cerca de 80% desde o final dos anos 1980, após ser duramente atingida por uma série de episódios de branqueamento em massa.

O branqueamento ocorre quando água incomumente aquecida faz com que os corais expulsem algas, fazendo com que eles fiquem completamente brancos.

A extensão completa da atual situação tornou-se conhecida em um novo relatório do governo, que analisou fotografias de satélite e informação de cerca de mil locais de monitoramento regionais pela primeira vez em 10 anos.

Impacto no ecossistema da região

O estudo descobriu que a proporção de corais saudáveis caiu de 14.6% em 1991 para 1.4% atualmente na Sekisei Lagoon, com outros dois recifes de corais ao redor das Ilhas de Ishigaki e Iriomote sofrendo um declínio similar.

“Se os corais não se recuperarem, isso significa uma perda de fauna rica para uma variedade de criaturas e teria grande impacto no ecossistema da região”, disse Chihiro Kondo, oficial do ministério.

Os recifes de corais são um componente da vida marinha, atuando como amortecedor para áreas costeiras durante tempestades tropicais, assim como fornecem hábito para inúmeros organismos. Apesar de representar menos de 1% dos mares do planeta, os corais são lares para 25% da vida marinha.

Episódios relacionados a branqueamento têm aumentado nos últimos anos, desencadeados por condições anormais no ambiente, como a elevação da temperatura dos mares fazendo com que os corais eliminem pequenas algas fotossintéticas, drenando suas cores.

Os corais podem reganhar saúde se a temperatura das águas cair, no entanto, a recuperação tem estado lenta na Sekisei Lagoon devido a episódios de branqueamento, com o mais recente ocorrendo em 2016.

Fonte: Telegraph
Imagem: Wikimedia, foto de destaque (Kabira Bay, Ishigaki)

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