A Agência Nacional de Polícia informou que as delegacias e postos policiais de todo o arquipélago receberam mais de 2 milhões de consultas, não relacionadas com as chamadas de emergência feitas pelo 110.
O relatório foi divulgado nesta segunda-feira (28), apresentando os tipos dos 2.082.239 de casos consultados em 2017. As consultas foram efetuadas por fax, pessoalmente na delegacia ou koban e também pelo telefone especial para isso, o #9110.
Em maior número foram 261.196 casos de suspeita de fraude. Com 12,6% do total, a polícia informou que houve aumento. E na mesma proporção, foram casos relacionados com telefonemas indesejados ou atos de perseguição, os quais podem causar danos e provocar vítimas.
Em terceiro lugar ficaram as queixas e como se proceder quando o vizinho do andar superior ou do lado é barulhento. Foram 245.956, ocupando a fatia de 11% do total.
Em menor número, mas ascendente, quase o dobro em relação ao ano anterior foram 128.258 consultas sobre atos indevidos, como pichação, por exemplo.
Consultas relacionadas à internet, como crimes cibernéticos e e-mails indesejados, subiram para 129.993.
Número de telefone para consulta é diferente do 110
Aparentemente em menor número, mas preocupante, pois subiu 2,8 vezes em relação a 2016, foram as consultas sobre violência doméstica. Totalizaram 17.579.
Por outro lado, houve queda pela metade em relação às ações comerciais fraudulentas ou maliciosas, com 73.710 casos. Acredita-se que os consumidores estão menos propensos a sofrer danos devido às atividades de conscientização.
Mas também foram registrados 76.692 casos de conteúdo incompreensível ou sem significado.
Fora essas consultas, o 110 recebeu mais de 9 milhões de telefonemas de emergência. Cerca de 20% desses telefonemas poderiam ser atendidos como consultas e não emergência. Portanto, a polícia reitera que nesses casos ligue para o #9110.
Fontes: Chunichi e Nikkei
Foto: PM