Sucesso na cirurgia inédita no Japão em bebê prematuro

A cirurgia inédita e de alto risco em uma recém-nascida prematuramente, com doença congênita, inédita no Japão, foi comemorada em Shizuoka.

Pais da bebê e equipe médica falaram para a imprensa sobre a cirurgia de alto risco, mas bem sucedida (SBS TV)

O Hospital Infantil da Província de Shizuoka –  Kenritsu Kodomo Byoin – conseguiu realizar uma cirurgia inédita no país em recém-nascida, prematura, com menos de 1Kg, com vaso sanguíneo do coração estreitíssimo.

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Os pais apresentaram na quarta-feira (30) Himari Suzuki para a imprensa, agora com 3 meses e prestes a ter alta do hospital.

O pai declarou que no momento em que souberam do sucesso da cirurgia se desmancharam em lágrimas. “Explodimos de alegria e só tínhamos palavras de gratidão”, disse na coletiva.

Cirurgia inédita

Himari nasceu com 902 gramas em fevereiro deste ano, com malformação cardíaca congênita, chamada de coartação aórtica. Com risco de vida, a equipe médica decidiu realizar cirurgia com apenas 10 dias após o nascimento.

Foi realizada uma angioplastia com balão, através da artéria do pescoço, inserindo um cateter dentro da artéria com constrição. No caso da Himari, de apenas 0,3mm. Nesse local os cirurgiões inflaram um balão para ampliar o vaso sanguíneo.

Cateter com balão introduzido no vaso sanguíneo de apenas 0,3mm (SBS TV)

O hospital declarou que no Japão foi a primeira vez a realizar uma cirurgia como essa em recém-nascido com menos de 1Kg de peso, e bem sucedida. Esse tipo de procedimento é de alto risco, mas foi possível graças ao avanço da medicina combinada com a alta tecnologia. Isso abre novas possibilidades, explicou o diretor-geral do hospital.

Himari está atualmente com 2,7Kg e seu desenvolvimento após a cirurgia é considerado normal. Voltará para casa em breve.

Fonte e fotos: SBS TV

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Perda da audição por uso de fones de ouvido em 1,1 bilhão de pessoas

Publicado em 31 de maio de 2018, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que 1,1 bilhão de pessoas estão sob o risco de perda auditiva em todo o mundo. Veja alguns cuidados com o ouvido que se deve tomar.

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Nos dias de hoje se vê muitas pessoas ouvindo músicas ou assistindo a vídeos com fones de ouvido do tipo earphones em locais públicos, no trabalho e dentro de casa. Não só adultos, mas também crianças utilizam bastante os fones de ouvido em seu dia a dia. Contudo, segundo a Organização Mundial da Saúde-OMS, o risco de perda auditiva em crianças e jovens está aumentando nos últimos anos.

De acordo com a instituição, 1,1 bilhão de pessoas em todo o mundo estão sob o risco de perda da audição. “É difícil detectar os sintomas iniciais de perda auditiva por uso de earphones, logo é necessário atenção. Quando se perde a capacidade auditiva, é difícil recuperá-la posteriormente”, disserem médicos ligados à OMS.

Muitas pessoas não têm consciência do problema

Em abril deste ano, uma clínica de otorrinolaringologia de Tóquio atendeu uma mulher na faixa dos 20 anos que alegava dificuldades na audição e zumbidos na orelha esquerda. Isso ocorreu depois de ter ido a um concerto musical e ficado ao lado de uma das caixas de som. O médico receitou pílulas de vitaminas e a mulher se recuperou em 1 semana.

Casos com esse são fáceis de serem identificados e solucionados. Contudo, no caso de uso de fones de ouvido, a situação é um pouco diferente. “Ouvir músicas em volume alto com fones de ouvido por muito tempo acaba piorando aos poucos a audição e fica difícil de perceber”, aponta Daisuke Okawara, diretor da Nihonbashi Ohkawara Clinic.

A OMS havia publicado em 2015 um artigo sobre a possibilidade de perda auditiva de cerca de 1,1 bilhão de pessoas de 12 a 35 anos que moram em países emergentes e desenvolvidos.

A Associação de Aparelhos Auditivos do Japão (Nihon Hochouki Kogyo-kai) realizou entre 2012 e 2015 uma enquete sobre a perda auditiva com 15 mil cidadãos de diversas idades. Segundo a associação, apenas 0,6% das crianças com menos de 14 anos tinha a consciência da deficiência auditiva em 2012. O número aumentou para 1,5% em 2015, mas mesmo assim a situação continua preocupante.

“Há pessoas que perderam capacidade auditiva por causa do hábito de dormir com a orelha encostada no vidro de shinkansen durante o caminho de volta do trabalho”, relatou Masafumi Nakagawa, professor de otorrinolaringologia no hospital universitário Kokusai Iryofukushidaigaku Hospital.

Não ouça por mais de 1 hora

O risco de desenvolver complicações auditivas por escutar músicas, podcasts e outros em volume alto com earphones é igual para adultos e idosos.

Dentro de trens é comum deixar o som alto para evitar o barulho, contudo, segundo o conselho de Nakagawa, é recomendável “deixar o volume máximo em 60% e não ouvir por mais de 1 hora continuamente”. É também aconselhável utilizar tampões de ouvido (mimisen) em casas de shows caso as caixas de som estejam muito perto.

“Caso esteja com dificuldades de ouvir por causa de zumbidos, ou estiver sentindo um som pequeno ecoando dentro do ouvido, ou estar com uma sensação de ouvido entupido, consulte um médico”, aconselha Okawara.

Produtos que diminuem os danos ao ouvido

Recentemente, estão surgindo muitos fones de ouvido (earphones headphones) com uma tecnologia chamada cancelamento de ruído ou noise cancelling, em inglês, que diminuem drastica ou totalmente o ruído exterior.

Além disso, conta-se que os earphones com osteofonia – condução do som através do tecido ósseo – também são bons para os ouvidos. Mas, o som pode acabar vazando, logo se deve considerar o incômodo as outras pessoas.

Essa matéria deu bastante ênfase aos earphones, mas é preciso de cuidado ao utilizar qualquer tipo de fone de ouvido e até alto-falantes. O dano que pode causar à saúde auditiva, principalmente em crianças, pode ser grande e até irreversível.

Fonte: Yomiuri Shimbun

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