Empresa aérea obriga mulher a provar que é mãe do próprio filho

A empresa aérea americana pediu desculpas após um de seus funcionários ter pedido a uma mulher que provasse ser mãe do próprio filho, que é birracial.

Lindsay Gottlieb em foto com seu filho de 1 ano (Lindsay Gottlieb/Twitter)

A empresa aérea Southwest Airlines pediu desculpas após um de seus funcionários ter solicitado que uma treinadora de basquete provasse ser mãe do próprio filho, que é birracial.

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Lindsay Gottlieb,  branca, e seu noivo Patrick Martin, afro-americano, estavam presentes e mostraram o passaporte original do filho.

Gottlieb disse que após mostrar o passaporte da criança ela foi solicitada a apresentar evidências adicionais através de postagem no Facebook ou certidão de nascimento.

Treinadora principal do time de basquete da Universidade da Califórnia, Gottlieb chamou o incidente de “humilhante e insensível, sem mencionar incompetente” no Twitter.

“Fiquei chocada que após viajar cerca de 50 vezes com meu filho de 1 ano, o pessoal do balcão disse que eu tinha que ‘provar’ que ele era meu filho, apesar de ter o passaporte dele”, escreveu Gottlieb.

“Disseram que é porque temos sobrenomes diferentes. Mas creio que seja por causa da cor da pele dele”.

Lindsey Gottlieb (à esq.), o filho Jordan (centro) e seu noivo Patrick Martin (à dir.) – Lindsay Gottlieb/Twitter

De acordo com a política da Southwest Airlines, funcionários de atendimento ao cliente devem verificar a idade da criança no aeroporto usando uma foto de identificação emitida pelo governo, mas não há regulamento relativo à correspondência de nomes de uma criança com o adulto acompanhante em voos domésticos.

Representantes da empresa aérea disseram em uma declaração que a empresa entrou em contato com Gottlieb e pediram desculpas “se nossa interação deixou essa família desconfortável”, divulgou o Washington Post.

Gottlieb disse a uma afiliada da CBS News que não sentiu a questão como um problema amplo da empresa aérea, mas “somente de um funcionário insensível”.

O filho de Gottlieb e Martin, Jordan Peter Martin, nasceu em 7 de maio de 2017. Ele viaja frequentemente – e geralmente a bordo de um avião da Southwest Airlines – com a equipe de basquete de sua mãe.

Fonte: BBC
Imagens: Twitter, banco de imagens

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Veículos autônomos poderão ultrapassar 30% dos carros novos no Japão

Publicado em 1 de junho de 2018, em Sociedade

Até 2030, o Japão quer fazer com que os veículos autônomos contem por mais de 30% das vendas de carros novos.

Alcançar o chamado terceiro nível de automação do total de cinco sob os padrões internacionais (imagem ilustrativa/banco de imagens)

O Japão tem a meta de fazer com que os veículos autônomos contem por mais de 30% das vendas de carros novos até 2030, enquanto o país trabalha para manter sua tecnologia de ponta e estreitar a liderança da Europa em estabelecer regras para o campo.

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Esses carros vão rodar de forma autônoma, com exceção em emergências, alcançando o chamado terceiro nível de automação do total de cinco sob os padrões internacionais.

A estratégia também envolve o lançamento de serviços de transporte autônomo em regiões limitadas até o ano 2020, enquanto o Japão visa promover a tecnologia e manter o transporte público funcionando em áreas despovoadas.

A Convenção de Viena de tráfego em rodovias de 1968, ratificada pela Alemanha e outros homólogos europeus, foi atualizada para permitir a tecnologia de direção autônoma em situações onde operadores humanos podem assumir o controle imediatamente. Esses países têm uma vantagem sobre o Japão, cuja lei é baseada na Convenção de Geneva de tráfego de rodovias de 1949 – um acordo que ainda precisa endereçar a questão.

O Japão pretende revisar suas regras até o ano fiscal de 2020, incluindo assinar a responsabilidade para acidentes causados por carros autônomos. Em março, o governo estabeleceu uma política para considerar responsável os proprietários de veículos por danos em tais acidentes. As seguradoras japonesas já estão se preparando para oferecer cobertura para tais problemas.

A IA- inteligência artificial, uma tecnologia crucial na direção autônoma, também atua para ampliar as medidas a fim de aumentar a produtividade. Cerca de 300 regiões no Japão planejam usar a IA até o final do ano fiscal 2020 para administrar processos administrativos como mudanças de endereço, certidões de óbito e de patrimônio.

Fonte: Nikkei
Imagem: Banco de imagens

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