A empresa aérea Southwest Airlines pediu desculpas após um de seus funcionários ter solicitado que uma treinadora de basquete provasse ser mãe do próprio filho, que é birracial.
Lindsay Gottlieb, branca, e seu noivo Patrick Martin, afro-americano, estavam presentes e mostraram o passaporte original do filho.
Gottlieb disse que após mostrar o passaporte da criança ela foi solicitada a apresentar evidências adicionais através de postagem no Facebook ou certidão de nascimento.
Treinadora principal do time de basquete da Universidade da Califórnia, Gottlieb chamou o incidente de “humilhante e insensível, sem mencionar incompetente” no Twitter.
“Fiquei chocada que após viajar cerca de 50 vezes com meu filho de 1 ano, o pessoal do balcão disse que eu tinha que ‘provar’ que ele era meu filho, apesar de ter o passaporte dele”, escreveu Gottlieb.
“Disseram que é porque temos sobrenomes diferentes. Mas creio que seja por causa da cor da pele dele”.
De acordo com a política da Southwest Airlines, funcionários de atendimento ao cliente devem verificar a idade da criança no aeroporto usando uma foto de identificação emitida pelo governo, mas não há regulamento relativo à correspondência de nomes de uma criança com o adulto acompanhante em voos domésticos.
Representantes da empresa aérea disseram em uma declaração que a empresa entrou em contato com Gottlieb e pediram desculpas “se nossa interação deixou essa família desconfortável”, divulgou o Washington Post.
Gottlieb disse a uma afiliada da CBS News que não sentiu a questão como um problema amplo da empresa aérea, mas “somente de um funcionário insensível”.
O filho de Gottlieb e Martin, Jordan Peter Martin, nasceu em 7 de maio de 2017. Ele viaja frequentemente – e geralmente a bordo de um avião da Southwest Airlines – com a equipe de basquete de sua mãe.
Fonte: BBC Imagens: Twitter, banco de imagens