Se a reunião em Singapura correr bem, Trump disse que convidará Kim aos EUA (Wikimedia: Michael Vadon, White House)
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que consideraria convidar o líder norte-coreano Kim Jong-un à Casa Branca se a reunião em Singapura correr bem.
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Trump fez o comentário após se encontrar com o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe para discutir sobre a reunião de 12 de junho.
Donald Trump disse que era possível alcançar um acordo para encerrar a Guerra Coreana, embora ele ter chamado isso de “a parte mais fácil” das negociações.
Os EUA e seus aliados regionais querem ver a Coreia do Norte abandonar suas armas nucleares, mas Trump reconheceu que “levará mais tempo” que uma reunião para atingir o objetivo.
O secretário de estado Mike Pompeo, falando posteriormente na Casa Branca, disse que Kim Jong-un havia indicado a ele pessoalmente que estava disposto a desnuclearizar – embora não esteja claro se isso significa que a Coreia do Norte está chegando mais perto da visão dos EUA do que aquilo implica.
O que Trump disse sobre a reunião?
Anteriormente, Trump tinha uma política de colocar “pressão máxima” sobre a Coreia do Norte para forçá-la a mudar de curso.
Contudo, ele disse que não quer usar mais o termo “porque estamos entrando em uma negociação amigável”, mas ele alertou que tinha muito mais sanções que ele poderia usar contra a Coreia do Norte.
Ele também disse que estava “totalmente preparado para andar” se a reunião não for boa, mas se for, um convite a Kim para visitar Washington não estava fora de questão.
O que Shinzo Abe quer da reunião?
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe tem tido reuniões regulares com Trump desde o dia em que o presidente dos EUA assumiu o poder.
Desde o anúncio da reunião entre Trump e Kim, Abe tem estado disposto a garantir que os interesses do Japão não sejam ignorados em qualquer aproximação entre os EUA e a Coreia do Norte.
Abe disse que estava confiante de que Trump entendeu as preocupações do Japão sobre seus cidadãos que foram raptados pela Coreia do Norte nos anos 1970 e 1980 para ajudar a treinar espiões na língua japonesa e costumes.
O primeiro-ministro japonês disse que queria “se encontrar diretamente com a Coreia do Norte e conversar com eles para que o problema dos raptos possa ser resolvido rapidamente”.
Fonte: BBC
Imagem: Wikimedia