Forte terremoto em Kansai, com epicentro no norte de Osaka

Ocorreu um forte terremoto na manhã desta segunda-feira em Osaka, com tremores em ampla área.

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O terremoto de magnitude 6,1 – foi anunciado 5,9 mas sofreu correção –  a 10Km de profundidade, com epicentro no norte da província de Osaka, foi registrado nesta segunda-feira (18), às 7h58. Intensidades 6 (fraca), 5 (forte) e 5 (fraca) atingiram parte do norte de Osaka, sul de Quioto e sul de Shiga, sudeste de Hyogo e Nara, respectivamente.

Os tremores foram sentidos em ampla área, nas províncias vizinhas.

Não há risco de tsunami em decorrência do terremoto.

  • Intensidade 6 (fraca): Kita-ku da cidade de Osaka, cidades de Hirakata, Ibaraki e Mino
  • Intensidade 5 (forte): cidades de Toyonaka (Osaka) e Kameoka (Quioto)
  • Intensidade 5 (fraca): Moriguchi (Osaka), Uji (Quioto), Otsu (Shiga), Amagasaki (Hyogo) e Yamatokoriyama (Nara)
  • Intensidades 4 e 3: além províncias das de Osaka, Quioto, Nara, Wakayama e Shiga, regiões de Tokai, Shikoku e Chugoku. 

Ainda não há notícias relacionadas aos danos humanos e materiais, mas o governo já se pronunciou pedindo à população da região que se proteja nos abrigos e se ajudem mutuamente. Há cerca de 170 mil pontos residenciais e comerciais sem energia elétrica, na província de Osaka e parte de Hyogo.

Em seguida, às 8h08 mais um tremor de magnitude 3,5 ocorreu na região Kansai.

Foto publicada no Twitter: placas da estação Hankyu em Ibaraki, Osaka

Forte terremoto com epicentro no norte da província de Osaka e tremores em ampla área (News Digest)

Fontes: AMJ e NHK 
Imagem: NHK

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Japão negará entrada de turistas estrangeiros com histórico de dívidas em hospitais

Publicado em 18 de junho de 2018, em Sociedade

Detalhes das medidas, incluindo o valor de contas não pagas que garante a negação de entrada, ainda serão estabelecidos.

Visitantes estrangeiros com histórico de dívidas em hospitais no Japão terão entrada negada no país (imagem ilustrativa)

O governo japonês decidiu em 14 de junho proibir a reentrada de turistas estrangeiros com  histórico de contas médicas não pagas, enquanto o problema se torna mais grave devido ao aumento no número de visitantes internacionais no arquipélago.

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Uma em cada três instituições médicas no país que forneceram tratamento médico a turistas estrangeiros no ano fiscal de 2015 não conseguiram coletar pagamentos de pelo menos um deles, de acordo com o ministério da saúde.

Um grupo de trabalho sob administração do governo que vem discutindo o problema incluiu a nova política no plano geral de medidas divulgado em 14 de junho.

A previsão é que eles concluam o sistema dentro do ano fiscal de 2018, o qual vai veicular informação sobre aqueles que não pagaram suas despesas médicas, com a meta de iniciar o novo sistema no ano fiscal de 2019.

Lista de vigilância

O ministério da saúde está planejando coletar dados de tais estrangeiros ao pedir a hospitais em todo o país que forneçam uma lista e transmitirá a informação ao ministério da justiça. O ministério planeja verificar se turistas estrangeiros que solicitarem entrada para o Japão estão na listagem de vigilância.

O valor de contas médicas não pagas que servirá como critério para proibir a reentrada será determinado ao considerar as regras de outros países e a gravidade da questão no Japão. Por exemplo, na Grã-Bretanha, o valor de débito médico para negar a reentrada de um visitante é de aproximadamente 660 dólares (73.400 ienes).

De acordo com o ministério da saúde, 35% das 1.378 instituições médicas em todo o país que atenderam turistas estrangeiros sofreram prejuízos devido a custos de tratamento não pagos no ano fiscal de 2015.

O governo vem discutindo a questão para que hospitais do país continuem fornecendo tratamento médico adequado ao crescente número de visitantes estrangeiros que ficam doentes repentinamente ou sofrem ferimentos.

As medidas também abrangem promoções através de missões diplomáticas para encorajar turistas estrangeiros a fazerem algum tipo de seguro viagem antes de visitarem o Japão.

Além disso, o ministério da saúde decidirá sobre as tarifas para tratamento médico que poderão ser cobradas de estrangeiros que não estão cobertos pelo seguro nacional de saúde.

Adicionalmente, serviços expandidos serão fornecidos para pacientes que não falam japonês. Tais planos também foram incluídos no plano geral de medidas.

Dispositivos como tablets, através dos quais as instituições médicas podem orientar estrangeiros desde a chegada ao pagamento, serão distribuídos aos hospitais a partir do ano fiscal de 2019.

Para intérpretes médicos, é provável que um sistema de certificação seja introduzido para que um certo nível de qualidade em tradução seja garantido.

Fonte: Asahi, Mainichi
Imagem: Banco de imagens

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