Muitas partes do arquipélago registraram altas temperaturas e chuvas intensas em julho.
A AMJ- Agência de Meteorologia do Japão se referiu às condições climáticas do mês passado como anormais.
Uma frente de chuva sazonal e tufão causaram fortes índices de precipitação em 8 de julho. Partes do oeste do país em particular sofreram danos massivos em decorrência de chuvas torrenciais recordes trazidas por grandes quantidades de vapor de água que fluíram pela região.
Cento e vinte e dois pontos de observação em todo o país registraram alta recorde de chuva em um período de 72 horas.
Após a chuva, um forte sistema de alta pressão elevou as temperaturas em grande parte do oeste e leste do Japão. Muitas áreas sofreram com o clima extremamente quente.
Em 23 de julho, os termômetros marcaram 41,1ºC na cidade de Kumagaya (Saitama). Essa foi a temperatura mais alta já registrada no Japão. Cento e oito pontos de observação em todo o país quebraram recordes para temperaturas altas diurnas no mês passado.
A temperatura média no leste do Japão foi a mais alta para o mês desde 1946, quando as observações tiveram início. Foi 2,8ºC mais alta que o normal. O oeste do Japão teve seu segundo mês de julho mais quente da história, com alta de 1,6ºC acima do normal.
A costa do Mar do Japão no leste do país registrou uma alta recorde de 1.8 vez mais horas de luz do sol do que o habitual em julho.
Motoaki Takekawa, representante da AMJ, disse que as chuvas torrenciais e calor feroz vistos em julho eram condições que vêm “menos de uma vez em 30 anos”.
Ele pediu às pessoas que se cuidem para não sofrer hipertermia, já que as temperaturas continuarão aumentando até meados de agosto.
As condições extraordinárias podem acontecer novamente, alertou Takekawa.
A AMJ planeja convocar um painel de especialistas de emergência em 10 de agosto para analisar as causas das condições climáticas do mês passado.
Fonte e imagem: NHK