Uma das grandes preocupações da sociedade é a síndrome metabólica.
O que é isso?
Segundo a definição da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, “a Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco metabólico que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes.”
Diante disso, se tomar a medida da sua cintura e perceber que está entre as pessoas com risco dessa síndrome, cuidado!
De acordo com a SBEM, se tiver 3 fatores dentre os listados abaixo, está no grupo de risco.
- Grande quantidade de gordura abdominal: em homens, cintura com mais de 102cm e nas mulheres maior que 88cm
- Baixo HDL (“bom colesterol”): em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl
- Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue): 150mg/dl ou superior
- Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão
- Glicose elevada: 110mg/dl ou superior
Evite risco metabólico: veja o melhor horário para comer doce
Uma equipe de cientistas da Universidade de Medicina de Nagoia (Aichi) teve o resultado de sua pesquisa publicada na quinta-feira (16) em uma revista médica norte-americana.
A equipe do doutor Hiroaki Oda, especializada na disciplina de Horário e Nutrição, realizou testes com ratos.
Descobriu que se comer doces durante o dia, enquanto o corpo está ativo, terá menos gordura em torno do fígado e hiperlipidemia, ou elevada concentração de lipídeos, como colesterol, no sangue.
Se essa mesma quantidade for ingerida no horário em que já se encontra de repouso, como à noite, torna-se perigoso.
“O mais importante é não comer doces demais. Se não consegue reduzir, é melhor comer à tarde. Há possibilidade de prevenir ou melhorar a síndrome metabólica”, explicou o pesquisador.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde-OMS a quantidade máxima indicada de açúcar, por dia, é de 6 colheres de chá.
É preciso salientar que carboidratos se transformam em açúcar, portanto, devem ser moderados também.
Fontes: Asahi e Tokyo NP
Foto ilustrativa: Pixabay