O número de pacientes com rubéola (fushin, em japonês) divulgado por clínicas e hospitais em todo o Japão no período entre o início deste ano e 19 de agosto totalizou 184, informou o NIID- Instituto Nacional para Doenças Infecciosas na terça-feira (28). O número total para o ano passado inteiro foi de 93.
Pacientes em Tóquio e três províncias vizinhas – Chiba, Saitama e Kanagawa – somaram cerca de 70% do total cumulativo até agora este ano. O NIID pede às pessoas que se vacinem contra a doença infecciosa viral.
Pessoas que contraem rubéola apresentam sintomas como febre e erupções vermelhas na pele após um período de incubação de duas ou três semanas. Em alguns casos, no entanto, nenhum sintoma claro ocorre, de acordo com o instituto.
Se uma grávida foi infectada, há risco do bebê nascer com problemas de audição ou cardíaco.
O número de pacientes começou a aumentar no final de julho e subiu mais neste mês. Só na semana até 19 de agosto, o número de pacientes chegou a 43.
Não há tratamento disponível para interromper a infecção por rubéola, mas os sintomas são leves que o tratamento não costuma ser necessário. A transmissão acontece de uma pessoa a outra, geralmente pela emissão de gotículas das secreções respiratórias dos doentes.
No entanto, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas que eventualmente não foram vacinadas, os pacientes devem permanecer em casa durante o período de altas chances de contágio.
Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois de seu desaparecimento. Ou seja, uma pessoa pode transmitir a doença antes mesmo de saber que tem rubéola.
Fonte: Jiji, Minha Vida Imagem: Banco de imagens