O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar divulgou o número de consultas e denúncias de abuso infantil, de todo o país, em 2017. Foram 133.778 casos atendidos nos 210 postos do Jidosodansho, órgão parecido com o Conselho Tutelar. As vítimas foram todas as crianças e menores de 18 anos que residem no Japão, independente da nacionalidade.
Foi o pior resultado de toda a história, desde que começaram a ser tabuladas as estatísticas em 1990. Houve um aumento de cerca de 10 mil consultas em relação ao ano anterior.
Um dos tipos de abuso é a chamada violência doméstica presenciada pela criança. Os pais ou seus protetores brigam e se agridem na frente dos filhos, gerando estresse, o que é chamado de violência psicológica.
O número de crianças que morreram em consequência da violência física foi de 49. Em 60% desse tipo de violência as vítimas tinham menos de 1 ano de idade. Nesses números não se incluem aquelas que morreram junto com os pais ou um dos responsáveis no suicídio em família.
Tipos de abuso infantil
Ao observar os tipos de abuso infantil 54% são de violência psicológica. Nesse aspecto entram o ato de ignorar a presença da criança, brigas entre os pais, gritaria ou xingamento. Os números da violência física foram de 33.223 casos. Também foram registrados 26.818 casos de negligência, seguidos de 1.540 registros de abuso sexual.
As províncias com mais casos atendidos foram Osaka com 18.412, 13.928 em Kanagawa, 13.707 em Tóquio, 13.095 em Saitama e 7.914 em Chiba.
Com aumento da consciência por parte da população os casos de abuso infantil vêm aumentando, através das denúncias. Há necessidade de fortalecer as estruturas dos centros pelo país.
Fontes: JNN e Tokyo Shimbun
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