Os aeroportos mais movimentados do mundo

Globalmente houve aumentos significativos no número de passageiros, tráfego de carga aérea e movimentos totais de aeronaves.

Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson

Cerca de 104 milhões de passageiros passaram pelo Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson em 2017, nos EUA, dando a ele mais uma vez a classificação de complexo aeroportuário mais movimentado do mundo.

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Os número são de acordo com dados de viagem de 2017 divulgados em 20 de setembro pelo ACI- Airports Council International.

Globalmente houve aumentos significativos no número de passageiros, tráfego de carga aérea e movimentos totais de aeronaves.

A contínua dominância do aeroporto de Atlanta se deve a sua localização como grande destino de conexão e porto de entrada para a América do Norte.

O Aeroporto Internacional de Pequim- Capital ficou bem perto do Hartsfield-Jackson. Em 2017, o aeroporto chinês ficou em segundo com 96 milhões de passageiros, um aumento de 1,5%.

As notícias em geral são boas para os aeroportos do mundo.

O tráfego de passageiros no mundo aumentou 7,5%, para 8,3 bilhões em 2017, uma das taxas de crescimento mais fortes em registro.

O número de passageiros internacionais teve aumento de 8,6% globalmente.

O tráfego de carga mundial aumentou 7,7%. O maior centro de carga aérea do mundo continua sendo Hong Kong. A cidade dos EUA de Memphis, no Tennessee, ficou em segundo, seguida por Xangai, na China.

O movimento de aeronaves no mundo todo aumentou 3% em 2017, para 95,8 milhões.

O Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio, foi o 4º mais movimentado do mundo em 2017

Os dados da ACI para o Relatório de Tráfego em Aeroportos no Mundo é elaborado com base em mais de 2.500 complexos aeroportuários em 175 países.

Os países que precisam ser observados são a China e a Índia, de acordo com a ACI. O número combinado de passageiros dos dois países representa 34,5% do total global.

Dos 30 principais aeroportos que têm crescimento mais rápido com mais de 15 milhões de passageiros, 16 ficam nesses dois países.

Os três principais contribuintes para o crescimento global de tráfego de passageiros estão na China, EUA e Índia.

“O tráfego de passageiros global alcançou níveis recordes enquanto os aeroportos continuaram a fazer uma contribuição fundamental na promoção de desenvolvimento econômico e conectividade global”, disse Ângela Gittens, diretora geral do ACI World.

Os aeroportos mais movimentados do mundo 2017

  1. Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson (EUA) — 104 milhões de passageiros
  2. Aeroporto Internacional de Pequim- Capital (China) — 96 milhões
  3. Aeroporto Internacional de Dubai (Emirados Árabes Unidos) — 88 milhões
  4. Aeroporto Internacional de Haneda (Japão) — 85 milhões
  5. Aeroporto Internacional de Los Angeles (EUA) — 84.6 milhões
  6. Aeroporto Internacional O’Hare (EUA) — 80 milhões
  7. Aeroporto de Londres- Heathrow (Inglaterra) — 78 milhões
  8. Aeroporto Internacional de Hong Kong (China) — 73 milhões
  9. Aeroporto Internacional de Xangai Pudong (China) — 70 milhões
  10. Aeroporto de Paris- Charles de Gaulle (França) — 69 milhões
  11. Aeroporto de Amsterdã Schiphol (Holanda) — 68.5 milhões
  12. Aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth (EUA) — 67 milhões
  13. Aeroporto Internacional de Guangzhou Bai Yun (China) — 66 milhões
  14. Aeroporto de Frankfurt (Alemanha) — 64.5 milhões
  15. Aeroporto de Istambul Atatürk (Turquia) — 64 milhões
  16. Aeroporto Internacional Indira Gandhi (Índia) — 63.5 milhões
  17. Aeroporto Internacional Soekarno-Hatta (Indonésia) — 63 milhões
  18. Aeroporto de Changi de Singapura (Singapura) — 62.22 milhões
  19. Aeroporto Internacional de Incheon (Coreia do Sul) — 62.16 milhões
  20. Aeroporto Internacional de Denver (EUA) — 61 milhões
Fonte: CNN Travel
Imagem: Banco de imagens

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Casos de sífilis e tuberculose vêm aumentando no Japão

Publicado em 25 de setembro de 2018, em Sociedade

Comumente consideradas doenças do passado, casos de sífilis e tuberculose vêm aumentando no Japão, representando ameaças de saúde.

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Casos de sífilis e tuberculose, comumente consideradas doenças do passado, vêm aumentando no Japão, representando ameaças de saúde renovadas para o país.

O crescimento do número de casos de tuberculose foi atribuído em parte a um aumento de trabalhadores de países do sudeste asiático onde as taxas de infecção são maiores do que no Japão.

A sífilis, no entanto, vem se espalhando não somente em grandes cidades, mas também em áreas regionais.

Autoridades da saúde estão realizando medidas de acordo, em um esforço para detectar infecções em um estágio inicial e fornecer sistemas de consulta.

Aumento de casos de tuberculose inclui pacientes estrangeiros

O número de mortes no mundo em decorrência da tuberculose é de 1,7 milhão ao ano, maior do que para a AIDS ou até para a malária, como única doença infecciosa.

Há muitos fatores determinantes, incluindo a falta de cuidados de saúde adequados e problemas para receber medicação.

Para o Japão, a tuberculose não é apenas um problema dos outros. Até por volta do ano de 1955, a tuberculose era temida como uma doença que poderia condenar o país, mas como as condições de vida melhoraram o número de pacientes e mortes diminuíram.

Contudo, um aumento no número de pacientes estrangeiros vem sendo uma preocupação nos últimos anos.

Dos 16.789 novos pacientes de tuberculose no Japão em 2017, ou menos de 10%, nasceram no exterior. Esse número foi 40% maior em comparação há quatro anos.

O número de pacientes da Indonésia vem aumentando, assim como os do Nepal e do Vietnã. Esses países têm taxas relativamente altas da infecção.

Takashi Sawada, médico no Minatomachi Medical Center em Yokohama, atendeu pacientes estrangeiros. “Eles vêm sendo recebidos na sociedade japonesa por razões econômicas, mas o sistema é insuficiente”, disse ele.

Ele frisa que é importante preparar um sistema de consulta para que a doença possa ser detectada antes e os pacientes possam seguir com o tratamento.

Ao mesmo tempo, para prevenir que pacientes com tuberculose entrem no Japão, o governo decidiu exigir de pessoas da Indonésia, China e alguns outros países que apresentem um certificado de que não têm a doença quando eles fizerem a solicitação para vistos de longo período.

O sistema terá início ainda neste ano fiscal, que termina em março de 2019.

Um cartão feito pela província de Okayama alerta as pessoas sobre a sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis (Mainichi)

Casos de sífilis alcançaram o nível mais alto em 44 anos e se espalham para áreas regionais

As pessoas tendem a compreender a sífilis como uma doença sexualmente transmissível que era prevalente antes da 2ª Guerra Mundial, mas de fato há um aumento da infecção desde 2011.

Em 2017, o número de pacientes no Japão chegou a 5.820 – o maior em 44 anos. A contar do final de agosto deste ano, houve relatos de 4.221 pessoas com a doença, mais do que as 3.446 registradas no mesmo período do ano passado.

Os casos não se espalham somente em cidades grandes com distritos de entretenimento, mas em áreas regionais do Japão.

Mesmo aquelas pessoas que nunca visitaram instalações de entretenimento adulto podem se encontrar sob risco da infecção, e precisam estar atentas em relação à doença.

Hiroko Kanzaki, médica em uma clínica dermatológica na província de Okayama, disse que há casos em que as pessoas vão fazer uma consulta achando simplesmente que estão com eczema ou uma alergia.

Também há casos em que as pessoas vão a um otorrinolaringologista por perda repentina da audição, um sintoma da sífilis, mas ficam incapazes de descobrir a causa de suas condições e só sabem que eles têm a doença após realizarem um teste de sangue durante um exame médico abrangente.

“As pessoas devem ter em mente que quem é sexualmente ativa pode contrair sífilis”, comentou Takaoki Ishiji, professor de dermatologia na Universidade Jikei.

Houve um aumento claro nos casos de sífilis entre mulheres jovens no Japão. Ao longo de um período de três anos, o número de mulheres com faixa etária de 20 anos e que têm a doença aumentou 10 vezes.  Também houve um aumento no número de sífilis congênita, quando é transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez, com 14 casos em 2016.

O Ministério da Saúde planeja analisar rotas de infecção em detalhes. Após um médico relatar uma infecção, o paciente será questionado se trabalha ou trabalhou na indústria de entretenimento adulto e, para as mulheres, se elas estão grávidas. Conselhos locais também distribuirão panfletos direcionados às mulheres jovens, com a meta de aumentar a conscientização sobre a sífilis.

Fonte: Mainichi
Imagem: Mainichi, Banco de imagens

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