Sucessor do famoso mercado de peixes de Tsukiji será aberto ao público no sábado

No mercado de Tsukiji, fechado em 6 de outubro, os visitantes podiam assistir aos leilões de peixes de perto, mas no de Toyosu será diferente.

O mercado de Toyosu fica em uma área de 40 hectares e é 1,7 vez maior que o de Tsukiji (FNN)

Um novo mercado de peixes inaugurado no distrito à beira-mar de Toyosu (Tóquio), substituiu o antigo Tsukiji após a popular atração turística ter encerrado 83 anos de operação na semana passada.

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O mercado de Toyosu será aberto ao público para compras e tours a partir de sábado (13), após 900 comerciantes terem se mudado para o novo local com cerca de 2.600 veículos de transporte e empilhadeiras.

As transações no novo local começaram após a meia-noite. A abertura do novo local ocorre dois anos depois do que o anteriormente previsto devido a adicionais trabalhos de segurança para lidar com questões de contaminação.

No mercado de Tsukiji, que foi fechado em 6 de outubro, os visitantes podiam assistir aos leilões de peixes de perto, mas no de Toyosu eles ficarão atrás de uma parede de vidro em uma plataforma no segundo andar.

No mercado de Toyosu, que fica em uma área de 40 hectares e é 1,7 vez maior que o de Tsukiji, o sistema de gestão sanitária foi melhorado e instalações foram vedadas para regular temperaturas internas.

A abertura do novo mercado foi adiada porque a contaminação no solo e na água subterrânea no local, que anteriormente era usado por uma planta de produção de gás, elevou as preocupações com a segurança e trabalho adicional foi executado para lidar com o problema.

O local onde ficava o mercado de Tsukiji será usado para agrupar veículos de transporte para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio em 2020. Um trecho ampliado de um anel viário também passará pelo local para melhorar o acesso a partir da central de Tóquio à área da baía, onde algumas das instalações olímpicas estarão situadas.

Fonte: Mainichi
Imagem: FNN

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Casos de rubéola no Japão continuam aumentando

Publicado em 11 de outubro de 2018, em Sociedade

O número já é 10 vezes maior do que o registrado para todo o ano de 2017, informou o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

Por província, Tóquio registrou o maior aumento de 24 a 30 de setembro, com 40 novos pacientes (TBS News)

O número de pacientes no Japão que contraiu rubéola aumentou em 134 ao longo da semana até 30 de setembro, chegando a um total de 952 a contar do início deste ano.

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O número já é 10 vezes maior do que o registrado para todo o ano de 2017, informou o NIID- Instituto Nacional de Doenças Infecciosas na quarta-feira (10).

Essa é a quarta semana consecutiva que o número de novos pacientes atinge 100. Em 2017, houve 93 pessoas em todo o país diagnosticadas com a doença.

Por província, Tóquio registrou o maior aumento de 24 a 30 de setembro, com 40 novos pacientes, seguida por Kanagawa (21), Chiba e Saitama (16), Aichi (8), Ibaraki (5) e Saitama (5).

Além disso, Tóquio registrou o maior número total de pacientes (307), seguida por Chiba (195) e Kanagawa (108). Pacientes na região Kanto formam cerca de três quartos de todos os pacientes.

A rubéola (fushin, em japonês), doença altamente contagiosa geralmente transmitida através de gotículas da tosse e espirro, tem um impacto grave na saúde se contraída por mulheres nos estágios iniciais da gravidez, visto que ela pode causar problemas cardíacos, auditivos e de visão nos bebês.

A vacinação é eficaz na prevenção da infecção, mas as mulheres que já estão grávidas não podem ser imunizadas, visto que a vacina em si pode ter um impacto sobre o bebê.

Em 2013, o Japão vivenciou um surto de rubéola, com mais de 10.000 pessoas infectadas. Desde então, casos de infecção caíram, mas houve um ressurgimento desde julho deste ano, com muitos dos pacientes sendo homens com faixa etária de 30 anos ou mais velhos.

A rubéola

O agente etiológico da rubéola é um vírus do tipo Rubivirus que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas de saliva, que podem acabar sendo distribuídas no ambiente quando alguém infectado com a doença espirra, tosse ou fala, por exemplo.

Normalmente, a pessoa com rubéola pode transmitir a doença durante cerca de 2 semanas ou até que os sintomas na pele desapareçam completamente.

Seu tratamento é apenas para controlar os sintomas, e normalmente, esta doença não tem graves complicações.

No entanto, a contaminação com rubéola durante a gravidez pode ser grave. Se a mulher nunca teve contato com a doença ou nunca foi vacinada deve fazer a imunização antes de engravidar.

Fonte: Mainichi
Imagem: News TBS

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