Justiça cancela ordem de deportação de peruana

Uma peruana que vivia em situação irregular perante a imigração, com disposição de deportação, obteve ganho de causa no tribunal, podendo permanecer no Japão.

Juiz cancelou a disposição de deportação de uma peruana de Aichi (Pixabay)

Na quarta-feira (31) o juiz do Tribunal do Distrito de Nagoia decidiu cancelar a disposição de deportação do Departamento de Imigração, de uma mulher peruana, 47 anos, de Toyokawa (Aichi).

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De acordo com a decisão ela entrou no Japão em 2002 usando passaporte de terceiros. Em 2005 conheceu um peruano, sansei, 51 anos, com quem passou a viver maritalmente.

Em 2015 os dois se casaram oficialmente, então ela decidiu se apresentar espontaneamente no Departamento de Imigração. Tendo confessado sua permanência ilegal recebeu disposição para deportação.

Deportação cancelada apesar do histórico

Diante da situação, entrou com uma ação judicial para o cancelamento da disposição. Dois fatores pesaram para que o juiz atendesse ao pedido.

Tem um filho, o mais velho, no Peru, o qual tem problema de coluna. Veio ao Japão para manter as despesas médicas dele, a longo prazo. O juiz considerou também a união com o marido, de 10 anos.

Apesar dela ter um histórico de permanência ilegal de 1993 a 1997, quando se apresentou na imigração e foi deportada na ocasião, o juiz relevou a situação atual.

“Considerando o conteúdo do julgamento, iremos tomar o procedimento adequado”, declarou um representante do Departamento de Imigração de Nagoia, para o jornal Chunichi.

Fonte: Chunichi 
Foto: Pixabay 

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Embaixada do Brasil: nova pesquisa para apurar o índice de crianças brasileiras em classes especiais

Publicado em 1 de novembro de 2018, em Sociedade

Segundo pesquisas, o índice de crianças brasileiras que frequentam escolas japonesas nas classes de necessidades especiais é de 5%.

Nova pesquisa para avaliar o índice de crianças brasileiras em escolas japonesas em classes de educação especial (Flickr)

O jornal Asahi soube que o embaixador do Brasil André Aranha Corrêa do Lago ordenou a realização de uma nova pesquisa para apurar a realidade das crianças brasileiras nas escolas japonesas.

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Essa iniciativa tem como gancho o resultado apresentado pela pesquisa realizada pela NPO ABIC-Action for a Better International Community, de Tóquio, em 2017. Na ocasião constatou que o índice médio de crianças que necessitam de educação especial, por deficiência intelectual e outras, é de 5,01%. Representa mais que o dobro da média das crianças japonesas, de 2,26% (toque aqui para reler a matéria).

Um dos motivos da revisão é que foi apontada que há crianças sem domínio do idioma japonês, consideradas com deficiência intelectual.

Diante dos resultados o embaixador irá solicitar ao Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão a revisão dos critérios de avaliação das crianças estrangeiras.

No entanto, em 2015 e 2016 a ABIC realizou pesquisa idêntica onde encontrou valores com o dobro da média japonesa.

Pesquisa em 7 locais

A embaixada encomendou a pesquisa para IFENG-Miraikogaku Research Institute, com sede em Tóquio. Deverá ser conduzida por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos – japoneses e brasileiros – nas escolas de 7 locais. Os alvos são Toyohashi e Toyota (Aichi), Hamamatsu (Shizuoka), Oizumi (Gunma), Echizen (Fukui), Izumo (Shimane) e Minato-ku em Tóquio.

“Se a taxa for mais elevada do que a das crianças japonesas, gostaria de pedir apoio”, disse Lago. Por outro lado, caso sejam encontradas crianças sem deficiência alocadas em classes especiais por insuficiente domínio do idioma japonês “os critérios devem ser revisados”, apontou o embaixador.

“Depois de ver os resultados da Embaixada do Brasil vamos analisar”, disse um representante do ministério japonês.

Fonte: Asahi 
Foto: Flickr

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