Caça do javali proibida em parte de Gifu e Aichi

A temporada de caça do javali deste ano está ameaçada. Foi proibida em Gifu e parte de Aichi por causa da peste suína clássica.

O último javali infectado encontrado morto foi em Kani, na divisa com Inuyama (Tokai TV)

Autoridades da província de Gifu tomaram uma medida preventiva para a evitar a peste suína clássica que vem infectando javalis silvestres. Para que não coloque as pessoas em risco, a caça do javali está proibida em pelo menos 20 cidades, até 15 de março do ano que vem.

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A descoberta da infecção foi na primeira quinzena de setembro. A peste suína clássica, também chamada de cólera dos porcos, infectou javalis silvestres, encontrados mortos nas florestas de Gifu. No começo foram 8 nas cidades de Gifu e Kakamigahara. No entanto, esse número foi crescendo, bem como a área onde os animais silvestres eram encontrados. A área se estendeu até Kani.

Diante disso, as autoridades de Aichi também tomaram a mesma providência. A caça do javali está proibida nas florestas das cidades de Inuyama, Komaki e Kasugai. A medida é porque o local do último javali infectado fica muito próximo de Inuyama, ou 1km da divisa.

Até domingo já foram encontrados 43 javalis mortos, com confirmação de que a causa foi a peste suína.

As autoridades de Gifu não informaram a origem da cólera dos porcos, uma vez que o Japão estaria livre dela. As formas de transmissão estão alimentos ou água contaminados, também por contato com outros animais infectados ou uso de equipamentos sujos.

Fontes: Asahi e Tokai TV 
Foto: Tokai TV

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17 detentos da Imigração confinados mais de 24h em sala para 6

Publicado em 6 de novembro de 2018, em Sociedade

A imprensa tomou conhecimento que o Departamento de Imigração de Osaka trancou 17 detidos em sala para 6, por mais de 24 horas.

Departamento de Imigração de Osaka onde ocorreu o confinamento (ANN)

A imprensa soube no domingo (4) do confinamento de 17 detidos estrangeiros em uma sala que comporta 6 pessoas, por mais de 24 horas, no Departamento de Imigração de Osaka. O centro de detenção fica no mesmo prédio em Suminoe-ku, na cidade de Osaka (província homônima).

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Na manhã de 18 ocorreu um terremoto de intensidade 4 e os detidos ficaram ainda mais em pânico.

Segundo informações de um representante do Departamento de Imigração, os detidos estrangeiros têm um horário livre no período da manhã. Podem visitar outros detentos, mas às 11h30 é dada ordem para retornarem às suas salas.

As 17 pessoas que estavam nessa sala não teriam atendido à ordem. “Os detidos gritaram e outros chutaram a porta por causa disso. Trancamos a porta para evitar acidentes e para a manutenção da ordem”, justificou.

17 em pânico

Mesmo com esse incidente e com o terremoto, a instituição afirma que não houve nenhum caso de ferimento. Os 17 estrangeiros ficaram confinados até depois das 12h do dia seguinte.

“Com a má ventilação alguns passaram mal. A ocorrência do terremoto, de manhã, nos deixou em pânico”, revelou um nigeriano detido.

A medida do confinamento foi tomada “pela resistência deles”, afirma o representante. “Analisei que não houve danos com o terremoto, por isso julguei que não havia problema em mantê-los confinados”, complementou.

Os estrangeiros que por vários motivos não têm o visto de permanência e já com ordem de deportação são detidos e alocados nessas instalações. São em Osaka, Tóquio, Ushiku (Ibaraki), Omura (Nagasaki), entre outras, no total de 17.

Até o final de agosto eram 1.409 estrangeiros.

Fontes: MBS, ANN e Tokyo Shimbun 
Foto: ANN

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