O monge budista Kenjitsu Nakagaki, 57 anos, residente nos Estados Unidos, relançou um livro especial sobre as diferenças entre a suástica ancestral e a usada por Hitler, a nazista.
No sábado (10), foi realizada uma palestra para essa explicação, em Nova Iorque. O gancho para escrever o livro já bem difundido nos Estados Unidos foi a antipatia das pessoas pelo símbolo usado nos templos budistas japoneses.
Ele contou que ficava assustado ao ouvir das pessoas que a suástica budista era confundida com a Harken Kreuz. A budista (卍, lê-se manji) é proveniente das culturas ancestrais, simbolizando felicidade e prosperidade.
Na tradução livre do original, o livro intitulado ‘A suástica budista e a cruz de Hitler’ explana sobre a origem. A palavra e o símbolo derivam do sânscrito svastika, com significado de boa sorte e considerada auspiciosa.
Suástica da paz e cruz do ódio
A história apresenta registros de mais de 5 mil anos do símbolo em diversas civilizações como a indiana, asteca, outras indígenas como a dos norte-americanos e nas culturas budista e hinduísta. Mas também foi encontrada na arquitetura greco-romana.
A cruz usada por Hitler tem as hastes ao contrário, como no sentido horário. Essa semelhança se deve a outras identificadas entre o sânscrito e o idioma alemão. Supõe-se que os dois povos sejam da etnia ariana.
O monge explica que se o líder alemão a usou para promover o ódio, a usada pelos templos budistas é para o contrário: a promoção da paz.
Decidiu escrever o livro para elucidar sobre o símbolo 卍 e propagar a paz. Afinal, manji é proveniente da regeneração da vida, da boa sorte e da felicidade.
Fontes: Sankei e Wikipedia
Fotos: Photozou, Sankei e Wikipedia