Tribunal reconhece assédio do poder como causa do suicídio da funcionária

A mulher tinha 21 anos quando tirou sua própria vida, por não suportar o assédio do poder dentro da empresa onde trabalhava.

Funcionária de 21 anos não suportou o assédio do poder e tirou sua vida (Pixabay)

Os pais lutaram na justiça para obter o reconhecimento e pedido de perdão por parte da empresa onde trabalhava a filha de 21 anos. Era funcionária de uma empresa de hortifruti de Nagoia (Aichi), quando cometeu suicídio, por não suportar o assédio do poder.

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O juiz do Tribunal de Nagoia reconheceu a causa da morte, em 13 deste mês. Ordenou à empresa e dois funcionários a pagarem uma indenização no valor de 55 milhões quando os pais pediam 64 milhões de ienes.

De acordo com a decisão a vítima ingressou na empresa em 2009. Passou por repetidas censuras e repreensões em tom áspero de dois funcionários mais antigos que ela. Em 2012 tirou sua vida.

O tribunal também decidiu que não aceitará o apelo da empresa.

Os pais dela declararam “foram 6 anos e meio de dor com a perda da nossa amada filha. Agora vamos lutar para que a empresa apresente o pedido de perdão”.

Fontes: Tokai TV e Yomiuri 
Foto: Pixabay

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Professores extras para alunos estrangeiros oneram cofre de Aichi

Publicado em 16 de novembro de 2018, em Política

Em 10 anos dobrou o número de professores para atender a elevação das crianças estrangeiras nas escolas públicas de Aichi, que não falam japonês.

A realidade é que ainda há falta de professores para atender as crianças estrangeiras que não dominam o idioma nas escolas públicas (NHK)

A província de Aichi é a segunda maior em população de crianças estrangeiras nas escolas públicas. Em maio do ano passado eram 77 mil em todo o país, com aumento de 10 mil em 10 anos. Só em Aichi são 11 mil delas, no primário e ginásio, com aumento de 3 mil na última década.

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Acontece que 7 mil delas, ou 60%, não têm domínio do idioma japonês. Isso requer mais professores e houve um aumento significativo desde 1992, subindo para 540 a mais.

Essa questão vem à tona quando o governo do país quer aumentar o número de estrangeiros para suprir a falta de mão de obra. Mas, por outro lado, vem acompanhada da pergunta “quem paga as contas?”. 

Para o cofre da província é necessário destinar 3,817 bilhões de ienes a mais para cobrir esse custo de pessoal. O governo da província vem pedindo aumento dos recursos do país pois se tornou um fardo.

Com o crescente aumento das crianças estrangeiras ainda é preciso mais professores, declarou um representante da província para a NHK.

Os governos das províncias é que têm se esforçado para essa medida de dar assistência às crianças que não dominam o idioma, em todo o país, já que o governo não o faz, apontou Yoshimi Kojima, da Universidade Aichi Shukutoku. Ela é especialista na questão das crianças estrangeiras.

Fonte e foto: NHK

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