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Rubéola se espalha pelo Japão e pode afetar o turismo

| Sociedade

No fim de outubro, os Centros dos EUA de Controle de Doenças e Prevenção elevaram a 2 seu nível de alerta para surto de rubéola no Japão.

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O número semanal de pacientes com rubéola subiu para 154 no período entre 29 de outubro e 4 de novembro em 26 províncias (imagem ilustrativa/banco de imagens)

Infecções por rubéola estão se espalhando pelo Japão, aumentando as preocupações de que uma epidemia potencialmente de longo termo poderia enfraquecer a demanda de viagens antes das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio em 2020.

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Com o número total de pacientes com rubéola atingindo 2.031 em 11 de novembro, o maior número desde 2013, especialistas estão enfatizando a importância de realizar testes de anticorpos e tomar vacina. A disseminação é principalmente porque muitos homens na faixa etária dos 30 anos ou acima não foram vacinados.

Quando o surto de rubéola (fushin, em japonês) surgiu na semana entre 23 e 29 de julho deste ano, houve registro de somente 19 pacientes em cinco províncias – incluindo Tóquio, Chiba e Aichi – de acordo com o NIID- Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

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Contudo, o número semanal de pacientes com rubéola subiu para 154 no período entre 29 de outubro e 4 de novembro em 26 províncias, com aumentos notáveis na região Kansai.

O número excedeu 100 pela nona semana consecutiva, já trazendo o número total de pacientes até agora neste ano para 1.884, disse o NIID.

Possível queda no número de visitantes estrangeiros no Japão

No fim de outubro, os Centros dos EUA de Controle de Doenças e Prevenção elevou para 2 seu nível de alerta para surto de rubéola no Japão, o segundo maior de três níveis, aconselhando que mulheres grávidas não viajem ao Japão a menos que estejam imunizadas.

Se bebês forem infectados por rubéola pelas suas mães nos estágios iniciais da gravidez, eles podem sofrer problemas auditivos, cardíacos e catarata.

Uma epidemia de rubéola pode durar vários anos, independentemente da estação e condições climáticas, de acordo com especialistas. Se a situação não mudar, ela pode levar a uma queda no número de visitantes estrangeiros no Japão.

Testes de anticorpos e vacinas

A característica da atual epidemia é que um grande número de pacientes são homens na faixa etária de 30 e 50 anos.

A política de vacinação do Japão mudou muitas vezes e homens de 39 anos ou mais velhos não tiveram a oportunidade de receber vacina contra rubéola através de programas públicos de oferecidos pelos municípios.

As taxas de vacinação tanto para homens como para mulheres com idades entre 31 e 39 também são baixas, visto que eles precisavam ir a clínicas por conta própria para receber a vacina ao invés de grupos quando eles frequentavam o ensino ginasial.

Na sequência da epidemia, alguns governos municipais e empresas começaram a oferecer testes de anticorpos ou vacinas.

Contudo, Keiko Taya do centro de epidemiologia e doenças infecciosas do NIID, disse que muitas pessoas não têm conhecimento dos serviços de vacinação com suporte público.

“Quero que as pessoas busquem informações online e se vacinem imediatamente. Temos que deter um aumento no número de pacientes para prevenir uma pandemia”, disse Taya.

Fonte: Japan Times


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