Hotel sobre rodas pode revolucionar a maneira que as pessoas viajam

Steve Lee criador do conceito híbrido, o qual ganhou o Prêmio Inovação Radical 2018, combina sua experiência em um design de hotel e arquitetura com sua paixão por tecnologia futurística.

Pergunta: o que você tem se cruzar um quarto de hotel e um veículo autônomo? Resposta: o Autonomous Travel Suite (Aprilli Design Studio via CNN)

Pergunta: o que você tem se cruzar um quarto de hotel e um veículo autônomo? Resposta: o Autonomous Travel Suite (ATS).

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Um hotel sobre rodas, o ATS é a criação do Steve Lee of Aprilli Design Studio com sede em Toronto, nos EUA, e poderia revolucionar a maneira que as pessoas viajam.

Lee diz que seu conceito híbrido, o qual ganhou o Prêmio Inovação Radical 2018 – uma competição de design para a indústria de hospitalidade – combina sua experiência em um design de hotel e arquitetura com sua paixão por tecnologia futurística.

Enquanto designers de carros focaram no desenvolvimento de versões avançadas de veículos convencionais, “como arquiteto, eu vejo os veículos autônomos como sendo mais um quarto móvel”, diz Lee.

Projetado para transportar viajantes em jornadas com duração de seis a dez horas, o ATS é equipado com muitos elementos encontrados em um quarto de hotel tradicional: espaço para dormir, espaço para trabalho, uma pequena cozinha, um toilet, chuveiro e uma “zona de entretenimento” para assistir a filmes e se divertir com jogos.

Ele está revestido por janelas de vidro panorâmicas inteligentes que baixam com o tocar de um botão.

Oferecido em vários tamanhos, para acomodar viajantes solitários, casais ou famílias, o ATS será controlado por um aplicativo.

Os viajantes vão “selecionar os pontos iniciais e finais de suas jornadas e podem adicionar paradas em pontos como academias e restaurantes”, diz Lee. “O sistema trabalhará na melhor rota”.

O ATS é equipado com muitos elementos encontrados em um quarto de hotel tradicional como espaço para dormir e espaço para trabalho (Aprilli Design Studio via CNN)

Na visão de Lee, os veículos serão operados por uma rede de “Hotéis Autônomos” que fornecem serviços fundamentais em rodovias incluindo manutenção de veículos, fornecimento de água e remoção de lixo.

Os viajantes podem escolher “atracar” seus ATS em uma “suíte mãe” estática para formar uma unidade integrada que oferece pernoites e usar amenidades compartilhadas como piscinas, academias, restaurantes e salas de reunião.

Atualmente Lee está conversando com montadoras sobre a melhor maneira de abastecer os ATS. Se as suítes forem elétricas, elas terão suporte de veículos de serviços que substituem suas baterias quando a eletricidade está ficando baixa.

Veículos movidos a hidrogênio são uma outra opção. Embora a tecnologia seja menos desenvolvida, ela oferece o potencial para um autonomia na condução mais longa entre pit stops.

Então, quando os viajantes poderão experimentar esse hotel móvel?

É previsto que nos EUA as montadoras sejam capazes de produzir veículos completamente autônomos até o ano 2021, mas a infraestrutura de construção necessária para colocá-los no sistema de rodovias públicas não estará em curso por pelo menos uma década.

Lee diz que sua criação provavelmente chegará primeiro às estradas nas costas leste e oeste de cidades nos EUA, onde a infraestrutura será concluída mais rápido, e aponta para um aglomerado de cidades que incluem Nova York Pittsburg, Boston e Washington DC que “ estão em uma distância de condução de seis a dez horas”, como possíveis candidatas para a adoção antecipada.

Ele acredita que como uma forma de transporte customizada, confortável e eficaz em termos de tempo, o ATS será bem posicionado para substituir a viagem aérea doméstica – eliminando a necessidade de esperar nas filas do check in, fazer vários traslados e carregar bagagem pesada por aí.

Fonte: CNN

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Mais de 100 estrangeiros morreram em acidentes relacionados a trabalho

Publicado em 24 de novembro de 2018, em Sociedade

No período de 10 anos até 2017, 125 estrangeiros morreram em acidentes relacionados a trabalho no Japão, divulgou a NHK.

Trabalhadores estrangeiros, incluindo os chamados estagiários técnicos, estão geralmente engajados em tarefas perigosas (NHK)

A NHK soube que 125 estrangeiros morreram em acidentes relacionados a trabalho no Japão durante um período de 10 anos até 2017.

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O número representa somente aqueles elegíveis para indenização.

O ministério do trabalho compilou estatísticas pela primeira vez relativas a mortes de estrangeiros relacionadas a acidentes de trabalho. Trabalhadores estrangeiros, incluindo os chamados estagiários técnicos, estão geralmente engajados em tarefas perigosas.

De acordo com o ministério, houve vários casos em que as barreiras do idioma levaram a uma compreensão insuficiente de procedimentos de trabalho em fábricas industriais ou locais de construção, o que resultou em morte.

Um advogado bem versado na questão sobre trabalho estrangeiro, Shoichi Ibusuki, disse que famílias enlutadas geralmente ficam impossibilitadas de receber indenização do estado por causa do pouco conhecimento sobre como consegui-lo ou acham difícil fazer a solicitação devido à barreira do idioma.

O advogado pediu ao governo que examine casos passados e elabore medidas para prevenir acidentes envolvendo trabalhadores estrangeiros.

O Japão está considerando expandir as categorias de trabalho para estrangeiros a fim de endereçar a grave falta de mão de obra no país.

Fonte: NHK

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