Casos de infecção por sífilis relatados no Japão neste ano totalizaram 6.096 a contar de 18 de novembro, excedendo os 6.000 pela primeira vez desde 1970 em uma base anual, de acordo com informações do NIID- Instituto Nacional de Doenças Infecciosas divulgadas na quarta-feira (28).
O número de pacientes que contraiu sífilis foi de 1.548 em Tóquio, o maior entre as 47 províncias do país, seguida por Osaka (1.043), Aichi (399), Kanagawa (314) e Fukuoka (272).
De acordo com o ministério da saúde, o número de pacientes está aumentando acentuadamente entre os homens com idades de 20 e 50 anos e mulheres de 20 e 30 anos. Contudo, a causa do aumento ainda precisa ser identificada.
Com início em janeiro do ano que vem, o ministério vai exigir que médicos informem se seus pacientes que contraíram sífilis fizeram uso de serviços da indústria do sexo sob um sistema de registro obrigatório a fim de identificar a causa da disseminação da doença.
A sífilis (baidoku em japonês) é transmitida principalmente através de contato sexual, causando erupções cutâneas nos pacientes meses após contraírem a doença.
Fonte: Jiji