Dezenas de pessoas ainda estão vivendo em abrigos três meses após um forte terremoto de magnitude 6,7 ter atingido a província de Hokkaido, no extremo norte do arquipélago.
Em 6 de setembro, a população da cidade de Atsuma, perto do epicentro, vivenciou um tremor de intensidade 7, o nível mais alto na escala sísmica japonesa.
Quarenta e uma pessoas morreram e outras 750 ficaram feridas. Mais de 13.000 residências foram destruídas ou danificadas na província.
Cerca de 220 unidades de habitações temporárias foram construídas desde então em três dos municípios mais atingidos. Contudo, 55 pessoas ainda estão vivendo em abrigos.
Funcionários da saúde vêm visitando as pessoas para ajudá-las a se prepararem para o inverno severo da região.
As reformas das casas danificadas estão mais lentas do que o planejado devido principalmente a uma escassez de trabalhadores de construção em todo o país.
Turismo na região
Setores relacionados ao turismo estão tentando atrair os visitantes de volta a Hokkaido. Só em setembro, cerca de 1,1 milhão de pessoas cancelaram reservas de hotéis na província.
A Japan Travel and Tourism Association informou que a capital Sapporo, na área central da província, teve um aumento de 56% no número de visitantes que se hospedou pelo menos uma noite na cidade em novembro comparado ao mesmo mês do ano passado.
Na cidade de Hakodate o número teve um aumento de 27%.
Contudo, o número para o mês de novembro continuou baixo em alguns outros destinos turísticos.
A cidade de Abashiri registrou um declínio de 16%, Wakkanai uma queda de 26% e Furano 57%, comparado ao mesmo mês em 2017.
Fonte: NHK