Cidade de Hokkaido oferece bolsas de estudo para jovens brasileiros e paraguaios

Iniciativa pioneira no Japão, de formação de estudantes para depois trabalharem como cuidadores na cidade de Higashikawa, em Hokkaido.

Cenas da cidade de Higashikawa, a qual oferece as bolsas para jovens brasileiros e paraguaios (prefeitura)

Uma iniciativa pioneira, de Hikagashikawa (Hokkaido) no Japão chamou atenção da imprensa japonesa. Foi formado um conselho entre a iniciativa pública com uma instituição de bem-estar para idosos, para desenvolver recursos humanos estrangeiros através de bolsas de estudo para jovens estudantes brasileiros e paraguaios.

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O programa é de bolsa para bancar os estudos do idioma japonês e disciplinas do bem-estar e cuidados com os idosos, durante 2 anos. O valor da bolsa é de 2,5 milhões de ienes por aluno, por ano, sendo que 20% são bancados pela instituição privada.

Os bolsistas não precisarão restituir nada, desde que avancem para o trabalho na instituição de bem-estar para idosos. Caso desista do programa será obrigado a devolver o que recebeu.

Como se informar em Higashikawa, Hokkaido

Pretendem implementar o programa a partir da primavera de 2020.

Antes disso, no próximo ano, vão começar com 40 pessoas vindas da Ásia, para o mesmo programa.

Escola de ensino do idioma japonês, no Paraguai (Nikkei)

Em novembro a comitiva do conselho visitou São Paulo e Paraguai no final do mês de novembro para firmar as parcerias.

A Associação de Hokkaido, na capital paulista, e Associação dos Japoneses do Iguaçu, no Paraguai, receberam explicações para ajudarem no recrutamento.

Segundo o jornal Nikkei, ao saberem da oferta da bolsa de estudos demonstraram muito interesse. Depois que os jovens trabalharem por um tempo na cidade em Hokkaido poderão retornar ao Brasil ou Paraguai com uma bela profissão.

Mais informações podem ser obtidas em São Paulo e na Prefeitura de Higashikawa.

  • Em São Paulo, na associação: 11-5084-6422
  • Na prefeitura, com o secretário geral, Sr. Masuda, em japonês: masuda.yoshiyuki@town.higashikawa.lg.jp

Higashikawa: onde fica

Foto: prefeitura e mapa do Google

É um distrito de Kamikawa, localizada no meio de Hokkaido, próxima à cidade de Asahikawa. Tem população de 8.328 pessoas, de 3.879 famílias (dez/17), com 326 estrangeiros.

Conhecida como a ‘cidade da fotografia’ os residentes têm belas paisagens nas 4 estações do ano.

Uma das atrações é o imenso parque Kazoku Ryoko Mura, com fauna e flora preservadas.

Fontes: Nikkei, prefeitura e Mainichi 

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Salário médio do respeitado professor no Japão

Publicado em 14 de dezembro de 2018, em Sociedade

Há um paradigma na sociedade japonesa de que o professor recebe tratamento preferencial. Mas a realidade parece ser bem diferente.

Professor no Japão ganha salário 1,4% mais elevado do que o funcionário público (NHK)

Embora a sociedade, de forma geral, pense que o profissional chamado professor receba tratamento preferencial dentre os demais funcionários públicos, a realidade parece ser bem diferente.

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Chamadas de black gakkou, uma analogia ao termo black kigyo ou empresas da lista negra, as escolas também entram nessa lista de locais indesejáveis para trabalhar.

Os motivos são vários: horas extras (não remuneradas) intermináveis por causa das atividades e responsabilidades que vão além das atribuições de professor, entre outros.

O ofício respeitado e que despertava interesse como carreira está passando por uma crise, se tornando um fardo para eles. O estresse dos professores do Japão tem sido tema de discussão e de preocupação, inclusive para o governo.

Quanto ganha para tanto sacrifício

Os professores da rede pública ganham pouco mais do que os funcionários públicos. A média salarial para um professor na faixa dos 43 anos é de 420 mil ienes por mês, nas cidades do interior, segundo levantamento da NHK.

Mas eles também têm bônus duas vezes ao ano. Portanto, o rendimento anual fica na casa dos 7 milhões de ienes.

Contra-cheque mostrado por um professor entrevistado, de 41 anos (NHK)

Nada mal para quem tem família, como por exemplo, um professor com esposa e 2 filhos, disse o entrevistado que mostrou o contra-cheque.

O funcionário público da mesma faixa etária ganha apenas 6 mil a menos, ou média de 414 mil ienes mensais.

Em comparação com o Brasil

No Brasil o piso salarial de um professor da rede pública estadual é de R$3.746,00 (2018), o que convertido em ienes daria aproximadamente ¥110.000.

Ou seja, ganha ¼ da média mensal do Japão, sem bônus, apenas com o 13.º salário. A média do valor anual comparada ao Japão é de ⅕ dos vencimentos.

Os níveis de estresse da profissão no Japão e no Brasil podem ser equivalentes, por conta de situações diferentes, mas existe uma compensação financeira no país do sol nascente.

Fontes: NHK e Nova Escola

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