Foto: Alex Pazuello/Semcom/Prefeitura de Manaus, via Agência Brasil
O presidente Michel Temer colocou na terça-feira (18) os órgãos do governo federal à disposição das autoridades estaduais do Amazonas para apoiar no combate a um incêndio que atingiu uma comunidade carente, na zona sul de Manaus. As chamas atingiram cerca de 600 casas, desde a noite de segunda-feira (17).
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Temer se manifestou em sua conta pessoal no Twitter. “Minha solidariedade às famílias vítimas do incêndio em Manaus. Falei com o prefeito [de Manaus] Arthur Virgílio [PSDB] e coloquei o governo federal à disposição.”
O incêndio atingiu residências no bairro Educandos na comunidade denominada favela do Bodozal, na capital amazonense.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o fogo foi controlado por volta da 1h da terça-feira.
“Conseguimos conter o incêndio. Estamos na fase de rescaldo, para tentar evitar a reignição. A operação durou em torno de três horas”, disse o subcomandante dos Bombeiros Militares do Amazonas.
Causa do incêndio
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, há indícios de que a ocorrência tenha começado após a explosão de uma panela de pressão em uma das residências. O vento estava muito forte e ajudou o fogo a se alastrar pelas casas de madeira.
De acordo com os bombeiros, foram mobilizados 100 bombeiros e 14 caminhões. Segundo eles, mais de 100 mil litros d’água foram usados para combater o fogo.
Pelo menos quatro pessoas precisaram de atendimento hospitalar. O secretário executivo da Defesa Civil do estado do Amazonas, Hermógenes Rabelo, afirmou que este pode ter sido o maior incêndio urbano já ocorrido na capital.
Cerca de 2 mil pessoas foram evacuadas temporariamente do local. Além do atendimento dos profissionais de várias áreas, duas escolas e um centro social foram colocados à disposição das vítimas desabrigadas, informou a prefeitura.
O prefeito do município, Arthur Virgílio Neto, destacou que irá tomar medidas para acelerar a compra de materiais e insumos que possam auxiliar no atendimento das vítimas. “Irei assinar um decreto de calamidade pública, para comprar com agilidade, sem a necessidade do burocrático processo de licitação, tudo o que for necessário, neste momento para ajudar estas famílias que perderam o pouco que tinham neste incêndio”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil