Festival da neve de Sapporo atraiu número recorde de visitantes

O número recorde mostrou que os turistas estavam “completamente de volta” após um grande terremoto em Hokkaido no ano passado ter causado queda no fluxo de visitantes.

Festival da Neve de Sapporo 2019 – Odori Park – Catedral de Helsinque (PM)

O festival anual da neve de Sapporo, um dos maiores eventos de inverno do Japão, atraiu um recorde de 2,74 milhões de visitantes graças ao clima bom e influxo de turistas da China durante o feriado de Ano Novo Lunar do país, disseram os organizadores do evento nesta terça-feira (12).

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Festival da Neve de Sapporo 2019 – Odori Park – Cup Noodle (PM)

O evento, realizado desde 1950, aconteceu no período de 31 de janeiro a 11 de fevereiro na capital da província de Hokkaido.

Festival da Neve de Sapporo 2019 – Odori Park – Star Wars (PM)

O número recorde mostrou que tanto turistas nacionais quanto estrangeiros estavam “completamente de volta” após um grande terremoto em Hokkaido em setembro passado ter causado queda no fluxo de visitantes, de acordo com os organizadores.

Festival da Neve de Sapporo 2019 – Odori Park – Catedral de Helsinque com iluminação (PM)

Nesta terça-feira os turistas puderam ver a demolição das esculturas de neve e de gelo. Neste ano, 190 figuras foram exibidas incluindo aquelas destacando Naomi Osaka, jogadora de tênis número 1 do mundo, e a Catedral de Helsinque comemorando o centenário do estabelecimento das relações diplomáticas entre o Japão e a Finlândia.

Festival da Neve de Sapporo 2019- Esculturas de gelo em Susukino (PM)

Festival da Neve de Sapporo 2019- Esculturas de gelo em Susukino (PM)

Em 6 de setembro de 2018 Hokkaido foi atingida por um terremoto de magnitude 6,7 na escala Richter que deixou 42 mortos. O tremor também causou um apagão na província.

Visão do Odori Park da Torre de TV de Sapporo (PM)

Fonte: Mainichi

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Polícia indonésia usou cobra durante interrogatório de suspeito de roubo

Publicado em 12 de fevereiro de 2019, em Ásia

Grupos de direitos humanos condenaram o ato dos policiais após imagens na internet terem mostrando o suspeito de roubo gritando enquanto uma cobra era enrolada em seu pescoço.

Polícia indonésia usou cobra para forçar uma confissão do suspeito de roubo (NHK)

A polícia indonésia iniciou na segunda-feira (11) uma investigação sobre oficiais que usaram uma cobra viva para torturar um suspeito de roubo, enrolando o réptil em volta dele em uma tentativa de forçar uma confissão.

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Grupos de direitos humanos condenaram o interrogatório após imagens gravadas em 15 de janeiro terem circulado na internet mostrando o suspeito de roubo gritando enquanto policiais enrolavam a cobra de dois metros de comprimento em volta de seu pescoço e em sua cintura.

Em um ponto, um oficial parece tentar empurrar a cobra para dentro da boca do suspeito que está com as mãos amarradas para trás e contorcido no chão.

Uma voz pode ser ouvida dizendo ao homem para abrir os olhos e ameaçando colocar o réptil em sua boca e dentro de suas calças. “Quantas vezes você roubou telefones celulares?”, pergunta um oficial. “Só duas vezes”, responde o suspeito.

A tortura ocorreu na região leste indonésia de Papua, que faz fronteira com Papua Nova Guiné e é lar para um latente movimento separatista.

Advogados e ativistas de direitos humanos disseram que o tratamento dado ao homem, que não foi identificado, mas que acredita-se ser um nativo de Papua, pode ter tido motivação racista. Isso refletiu uma cultura de repressão mais ampla pelas autoridades indonésias contra o povo indígena nas províncias de Papua e Papua Ocidental, sugeriram.

Confrontada com as imagens, a polícia primeiro emitiu um pedido de desculpas superficial, mas tentou justificar as ações dos oficiais, dizendo que a cobra não era venenosa e que eles não tinham batido no homem.

Contudo, sob crescente pressão, a polícia anunciou que o caso estava sendo investigado pela unidade de assuntos internos. Se violações da lei ou do código de conduta forem provadas ações seriam tomadas, disse Ahmad Musthofa, porta-voz da polícia de Papua.

Os policiais envolvidos foram transferidos de seus postos.

O vídeo viralizou após Veronica Koman, advogada de direitos humanos que tem foco em questões de Papua, ter compartilhado as imagens no Twitter.

Papua e Papua Ocidental estão sob a soberania indonésia desde 1969 e são categorizadas como regiões autônomas. Grupos rebeldes separatistas nas províncias brigam há muito tempo pela independência de Papua da Indonésia.

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